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domingo, 8 de junho de 2025

ação por improbidade pede afastamento do prefeito Paragominas e do secretário de assuntos jurídicos

Célia Santos

Ministério Público afirma que contratações de escritórios de advocacia causaram prejuízo de R$ 1,9 milhão aos cofres públicos

O Ministério Público do Estado do Pará, através do promotor Maurim Lameira Vergolino, no 3º Cargo de Promotor de Justiça de defesa do patrimônio público e da moralidade administrativa, ingressou com uma Ação Civil de Improbidade Administrativa contra o prefeito de Paragominas, Shydney Jorge Rosa, e o secretário de Assuntos Jurídicos, Elder Reggiani Almeida. A ação foi protocolada na 1ª Vara Cível de Paragominas na noite de sexta-feira, dia 6 de junho, com pedido liminar de afastamento dos cargos, alegando risco de novos ilícitos e prejuízo à instrução do processo.

A denúncia envolve a contratação, por inexigibilidade de licitação, de dois escritórios de advocacia por valores que somam R$ 1.920.000,00, para serviços que, segundo o MPPA, já eram prestados pelo procurador municipal concursado. O órgão aponta que os contratos foram formalizados sem necessidade comprovada, antes mesmo de processos administrativos preparatórios.

O promotor Maurim Lameira Vergolino destaca vínculos pessoais entre os contratados e os agentes públicos, incluindo relação prévia na campanha eleitoral do atual prefeito. Um dos atestados de capacidade técnica foi assinado pela própria advogada beneficiada. O MP também cita tentativa deliberada de esvaziar a Procuradoria Municipal com exoneração de equipe e exclusão do procurador das decisões administrativas.

A Promotoria pede à Justiça que condene os réus à perda da função pública, suspensão dos direitos políticos, pagamento de multa e proibição de contratar com o poder público por até 12 anos.

Fonte ministério público Paragominas Pará 

quarta-feira, 28 de maio de 2025

Jogador do Talleres acusa Bobadilla, do São Paulo, de xenofobia na Libertadores

 

Imagem da notícia© Lance! Media Group

O zagueiro venezuelano Miguel Navarro, do Talleres, acusou o volante paraguaio Damián Bobadilla, do São Paulo, de xenofobia e discriminação durante a partida entre as duas equipes, realizada na noite desta terça-feira, 27 de maio, no estádio do MorumBis. O jogo, válido pela última rodada da fase de grupos da Copa Libertadores, terminou com vitória do São Paulo por 2 a 1, mas foi marcado por um momento tenso após o segundo gol da equipe paulista.

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— Gostaria de poder ter em minhas mãos a solução para a fome que vive o meu país. Espero que Deus me dê abundância para poder ajudar. Não acredito que se possa fazer muito contra a pobreza mental. Nunca me envergonharei das minhas raízes. Irei até às últimas consequências diante do ato de xenofobia que vivi hoje no Brasil pelas mãos de Damián Bobadilla. No futebol, não há espaço para discursos de ódio — escreveu Navarro, em sua conta no Instagram.

Logo após o gol marcado por Luciano, Navarro confrontou Bobadilla e o acusou de ter feito uma ofensa verbal, supostamente relacionada à sua nacionalidade. O clima esquentou, gerando uma confusão generalizada em campo e a interrupção da partida por cerca de oito minutos. Abalado, Navarro caiu no choro e chegou a ameaçar deixar o gramado. Apesar da gravidade da situação, o árbitro chileno Piero Maza não acionou o protocolo da Fifa para casos de racismo e discriminação. O jogador do Talleres acabou sendo convencido a permanecer em campo até o fim do jogo, mas saiu chorando novamente após o apito final.

Luciano decide, e São Paulo vence o Talleres pela Libertadores

Após a partida, Navarro evitou dar detalhes sobre o que foi dito, mas deixou claro seu desconforto.

— Não quero falar, quero ir para casa. Ele [Bobadilla] sabe o que disse — afirmou, visivelmente abalado. A delegação do Talleres, incluindo jogadores e o técnico da equipe, reiterou a acusação contra o atleta do São Paulo, reforçando que os insultos foram discriminatórios e direcionados à origem venezuelana do zagueiro. Navarro foi ao Juizado Especial Criminal (Jecrim), montado no próprio estádio, para prestar depoimento ainda na noite de terça-feira

Segundo o congressista, assim o como o ministro Moraes, o PGR também pode ser punido pelo governo norte-americano por perseguir sua família.

 Por Redação – de Brasília

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o filho 01 do ex-mandatário neofascista, reagiu com ameaças ao procurador-geral da República (PGR), Paulo Gonet. O parlamentar disse que o PGR poderá ser sancionado pelos EUA, por ingressar no Supremo Tribunal Federal (STF) com o pedido para investigar o irmão, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), conhecido como ’03′, acusado de atuar nos EUA contra autoridades brasileiras. O pedido de abertura de inquérito foi aceito pelo relator do processo, o ministro Alexandre de Moraes.

Flávio Bolsonaro foi eleito, no Rio de Janeiro, para o Senado

— É bizarro como a democracia acabou no Brasil: até o chefe do Ministério Público Federal (MPF) usa seu poder para perseguir um parlamentar que está buscando ajuda internacional, exatamente porque no Brasil não há a quem recorrer das atrocidades cometidas por Alexandre de Moraes — disse o senador.

 

Caixão

Segundo o congressista, assim o como o ministro Moraes, o PGR também pode ser punido pelo governo norte-americano por perseguir sua família.

“Agora que estão vendo que é sério, Gonet repete o veneno usado por Alexandre de Moraes, que pode levá-lo a ser sancionado pelo governo (norte-)americano, para aumentar a perseguição a Eduardo Bolsonaro. E com a iniciativa mesquinha de instaurar um inquérito fake contra Eduardo Bolsonaro, Gonet faz mais uma ‘cagada’ e ratifica às autoridades (norte-)americanas o estado de exceção vigente no Brasil. Inscreveu-se com força no rol de possíveis sancionados junto com Moraes! Eu já vi pessoas carregarem um caixão até a cova, mas nunca tinha visto ninguém se enterrar junto”, escreveu o senador.

De acordo com a PGR já existe material suficiente para acusar ’03’.

STF avalia prisão e bloqueio de bens de Jair Bolsonaro por custear ofensiva de Eduardo contra a corte nos EUA

 

STF avalia prisão e bloqueio de bens de Jair Bolsonaro por custear ofensiva de Eduardo contra a corte nos EUA

247 – O ex-presidente Jair Bolsonaro poderá ter seus bens bloqueados por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), em razão do financiamento das atividades de seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), nos Estados Unidos. A possibilidade está sendo considerada por ministros da Corte após declarações públicas nas quais o próprio Bolsonaro admite bancar a estadia e as ações políticas do filho no exterior. A informação foi revelada por Mônica Bergamo, em sua coluna na Folha de S.Paulo nesta terça-feira (28).

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De acordo com a reportagem, o ex-ministro do Turismo Gilson Machado afirmou que Bolsonaro já utilizou R$ 8 milhões dos R$ 17 milhões arrecadados anteriormente por meio de doações populares. Parte desse valor teria sido enviada a Eduardo, que se encontra nos EUA com o objetivo declarado de influenciar o governo de Donald Trump a adotar sanções contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF. “Não é barato morar nos EUA”, justificou Machado ao relançar uma vaquinha virtual para ajudar o ex-presidente.

Em declaração pública, Bolsonaro confirmou o apoio financeiro ao filho: “Estou bancando as despesas dele agora. Se não fosse o PIX, eu não teria como bancar essa despesa, ele está sem salário e fazendo o seu trabalho de interlocução com autoridades no exterior. O que queremos é garantir a nossa democracia, não queremos um Judiciário parcial”, disse.

Para integrantes do STF, a fala é interpretada como uma admissão de que Bolsonaro participa do financiamento de ações que podem configurar crimes como coação no curso do processo, obstrução de investigação e tentativa de abolição violenta do Estado democrático de Direito — todos sob investigação envolvendo Eduardo.

No pedido formal encaminhado ao STF para abertura de inquérito contra o deputado, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, solicitou que Jair Bolsonaro seja ouvido, “dada a circunstância de ser diretamente beneficiado pela conduta descrita [os atos do filho contra o STF nos EUA] e [por] já haver declarado ser o responsável financeiro pela manutenção do sr. Eduardo Bolsonaro em território americano”.

O procurador também indicou que novas medidas poderão ser adotadas conforme a evolução dos fatos. “Sem embargo de outras, até de índole cautelar, que o desenvolvimento dos acontecimentos possa recomendar”, escreveu. Segundo um magistrado ouvido pela coluna, uma dessas medidas pode ser a decretação de prisão preventiva do ex-presidente.

Nos Estados Unidos, Eduardo Bolsonaro vem dando declarações em tom de confronto. Em entrevista ao influencer Paulo Figueiredo, ele comparou sua situação à de exilados políticos perseguidos por regimes autoritários. “Ao intimar meu pai, Alexandre de Moraes está indo para cima dos familiares dos exilados, como ocorre quando o pessoal sai de Cuba, sai da Venezuela e sai da Coreia do Norte”, afirmou.

A atuação internacional de Eduardo, no entanto, tem sido vista por autoridades brasileiras como uma tentativa de deslegitimar o Judiciário e interferir em investigações em curso. A eventual conexão financeira com seu pai, agora documentada por falas públicas, amplia o alcance das apurações e pode gerar novos desdobramentos jurídicos.     Fonte MSN