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quinta-feira, 16 de junho de 2016

Acusada de tentar matar médica é condenada.

MPRIMIR

Acusada de tentar matar médica é condenada (Foto: Divulgação)
(Foto: Divulgação)
Ediane Correa, 37 anos, foi condenada a 14 anos de prisão em regime inicial fechado, na tarde desta quinta-feira (16). Ela não terá direito a recorrer da decisão em liberdade. Ela negou que tivesse tentado matar a vítima. A acusada foi presa em flagrante em dezembro de 2014, após tentar matar a médica Caroline Bárbara Mendes. A defesa de Ediane Correa ainda sustentou a tese de desclassificação da tentativa de homicídio qualificado para lesão corporal, mas os jurados não acataram a versão.
Na época, ela obrigou a médica cirurgiã plástica a beber amônia, em um consultório, de uma clínica de estética, no bairro de Nazaré, em Belém. Grávida de oito meses, a vítima foi socorrida e ficou internada.
De acordo com a administradora da clínica, em depoimento prestado à delegada Maria Lúcia Santos, da Divisão de Homicídios, a acusada chegou ao local alegando que estava com uma consulta agendada com a médica. Após alguns minutos, a atendente da clínica chamou a acusada e a acompanhou até o consultório da médica.
Ao perceber que a atendente também aguardava no local, a acusada lhe pediu um copo d’água. Após sair da sala, a acusada trancou a porta do consultório por dentro. Logo em seguida, funcionários e pessoas que estavam na clínica escutaram os gritos de socorro da médica. Um dos médicos da clínica com ajuda de pacientes conseguiram arrombar a porta do consultório.
Segundo relato da testemunha, a acusada foi flagrada em cima da médica no momento em que empurrava uma garrafa plástica contra a boca da vítima, para forçá-la a beber supostamente um líquido tóxico, que seria amônia, mas que somente a perícia poderá confirmar. Ainda, conforme as testemunhas, a acusada estava com uma arma branca caseira, semelhante a um estoque.
Ediane foi retirada pelo médico e ainda conseguiu fugir para a rua, mas foi agarrada por uma funcionária com ajuda de pessoas, que a seguraram até a chegada da PM.
Desmaiada, a vítima recebeu os primeiros socorros na clínica e depois foi transferida de ambulância para um hospital particular. As testemunhas relataram que a acusada vestia duas roupas. Por cima, um vestido preto e branco, e por baixo, um vestido florido, pois pretendia trocar de roupa para fugir após o crime.
O julgamento deve seguir ao longo do dia.
(DOL)

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