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terça-feira, 14 de junho de 2016

Dez dicas para escolher um bom Candidato nas Eleições 2016.

1- CONHECER A HISTÓRIA DOS CANDIDATOS NOS QUAIS VOCÊ ESTÁ INTERESSADO EM VOTAR: O passado é extremamente importante para analisar o perfil do aspirante ao cargo público.
2- PESQUISAR O PLANO DE GOVERNO: As propostas são extremamente importantes para saber como será o governo em questão. O futuro depende das intenções do governante.
3- ACOMPANHAR AS NOTÍCIAS DA CAMPANHA ELEITORAL E LEVAR EM CONTA AS OPINIÕES DOS CANDIDATOS FRENTE ÀS SITUAÇÕES DA CIDADE: O que o candidato pensa a respeito de um determinado assunto mostra sua individualidade e seu posicionamento frente às questões da Cidade, do Brasil e do Mundo.
4- DESCONSIDERAR (EM PARTE) A PROPAGANDA ELEITORAL NO RÁDIO E NA TV: Neste caso, o eleitor não deve se deixar levar pelo apelo emocional, imagens bonitas e grandes feitos do passado, pois os publicitários usam de artimanhas nestas propagandas para sensibilizar o eleitorado.
5- ASSISTIR AOS DEBATES: Os debates são onde os candidatos estão livres para expor o plano de governo e opiniões diversas, sem textos, sem cortes de vídeo, portanto é mais próximo da realidade do que a propaganda eleitoral.
6- LEVAR EM CONTA O CANDIDATO A VICE, O PARTIDO E A EQUIPE DE GOVERNO: Todo governante não está sozinho ao exercer o seu mandato. Aquele ditado tem razão: “Diga-me com quem andas que te direi quem és”.
7- NÃO VOTAR NOS CANDIDATOS QUE FALAM MAL DOS CONCORRENTES:Quem fala mal dos outros quer esconder as suas próprias falhas. Descarte os candidatos que só querem manchar a imagem dos demais, pois este demonstra ser desonesto e mau-caráter ao querer vencer as eleições enxovalhando o concorrente.
8- DESCONSIDERAR AS PESQUISAS DE INTENÇÃO DE VOTO: Pesquisa serve apenas para nortear os candidatos na estratégia de propaganda. Não leve em conta a colocação nas pesquisas, já que tudo pode mudar a cada instante.
9- NÃO ACHAR QUE O SEU VOTO É PERDIDO: Não seja “Maria-vai-com-as-outras”, faça a sua análise e escolha o candidato que achar conveniente ao cargo.
10- NÃO VENDER O SEU VOTO E NÃO VOTAR NO CANDIDATO QUE COMPRA VOTOS: O pior candidato e eleitor é o corrupto. Se a corrupção começa antes da eleição, imagine durante o mandato.
Outras dicas de especialistas
  • Valores e visão de mundo: Seu candidato professa os mesmos valores que você? Ele analisa a cidade e o mundo de forma semelhante à sua? “O bom vereador é aquele que tem afinidades comigo do ponto de vista ideológico, da maneira como ele enxerga o mundo. Ele deve me representar de uma maneira a espelhar aquilo que penso”, sustenta Cláudio Couto, professor da PUC-SP.
  • Diagnóstico da cidade: Os problemas que o candidato considera prioritários são os mesmos que os seus? Convergem com aquilo que as enquetes elaboradas por institutos de pesquisa apontam? “Se o vereador faz um diagnóstico impreciso da cidade, não está preparado para assumir o posto. Esse é um dos pontos que avalio para escolher meu candidato. A compatibilidade entre as reais necessidades da cidade e o que ele propõe”, diz Fernando Abrucio, cientista político da FGV-SP.
  • Consciência sobre o papel do vereador: Ainda que, no atual sistema, o vereador se ocupe de intermediar o contato entre seus representados e o Executivo e de resolver questões como levar asfalto a uma rua ou construir uma escada, ele tem de decidir sobre políticas mais amplas, como o modelo de gestão da saúde pública por organizações sociais, por exemplo. “O vereador tem de representar muito mais do que esse intercâmbio e esse papel intermediário. Ele tem sim, em parte, um papel de interlocutor entre o Executivo e aqueles que representa, mas não é o principal”, afirma o professor de Filosofia Política da USP, Alberto Ribeiro de Barros.
  • Visão global da metrópole: Seu candidato a vereador é capaz de pensar a cidade global e sistemicamente? Além de dizer que levará creches e hospitais para sua região, ele tem ideias e projetos sobre cultura, sistema de albergues para moradores de rua ou o desenvolvimento do município como cidade global? “Devemos escolher o candidato que tem mais preocupações universais, de atender a todos, e não só a certa fatia do eleitorado. Não é só limpar o lixo da minha rua, da minha praça. É o da cidade toda”, explica Maria do Socorro Sousa Braga, professora de ciência política da Universidade Federal de São Carlos.
  • O partido: A legenda de seu candidato tem vida, faz reuniões, discute a cidade? O que o partido pensa sobre temas como mobilidade urbana? O que pensa sobre política de habitação e formas de evitar uma bolha imobiliária? “O partido é um atalho para o eleitor. Além de tentar saber detalhes sobre aquele indivíduo em particular, é importante saber que conjunto de ideias o partido dele professa, que programa tem para a cidade”, observa Cláudio Couto.
  • Vida no partido: O candidato está filiado há quanto tempo? Ele participa das atividades do partido? Já foi filiado a outras siglas? “Por mais que se fale que nosso sistema é personalista, é importante a relação do representante com seu partido. Espera-se que ele tenha preocupação de agir como membro de uma organização. Democracia representativa sem partido não existe”, avalia Maria do Socorro Sousa Braga.
  • Visão política da cidade: Cuidado com propostas aparentemente técnicas: todas têm um fundo político. Um exemplo: o candidato defende a destinação de verbas do transporte para a construção de corredores de ônibus ou para obras viárias para carros? “São visões do mundo que competem, cada uma mobilizando um aparato técnico diferente. São percepções conflitantes mesmo”, explica o professor de ciências sociais da PUC Rio Luiz Werneck Vianna.
  • Financiadores: Salvo raras exceções, as empresas que financiam campanhas eleitorais têm interesses que envolvem projetos criados ou discutidos pela Câmara. Por que seu candidato foi pedir dinheiro para este ou aquele financiador? O que ele pretende fazer por esses setores na Câmara? “É difícil devassar a olho nu quem está por trás da campanha, mas é muito importante”, observa Werneck Vianna.

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