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sábado, 11 de junho de 2016

Jovem pode trabalhar em programa de aprendiz

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Jovem pode trabalhar em programa de aprendiz (Foto: Alberto Bitar)
(Foto: Alberto Bitar)
Das 224 mil crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos que trabalham no Pará, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 150 mil poderiam estar no mercado de trabalho de forma legal, por meio dos programas de aprendizagem. Para marcar a proximidade do Dia Mundial do Combate ao Trabalho Infantil, celebrado amanhã, o assunto foi o tema de seminário promovido pelo Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (TRT), ontem, em Belém.
Gestora nacional da Comissão de Combate ao Trabalho Infantil e de Estímulo à Aprendizagem do TRT, a desembargadora Maria Zuila Lima Dutra destaca que 2016 foi escolhido como ‘o Ano da Aprendizagem’, porque se identificou que 67% dos adolescentes que trabalham no Estado poderiam estar atuando como jovens aprendizes.
BENEFÍCIOS
Além de garantir férias, 13º salário e assinatura da Carteira de Trabalho, os programas de aprendizagem ainda têm como proposta auxiliar o desenvolvimento. O jovem adquire habilidade profissional com orientações técnicas e sem abandonar a escola. “O programa de aprendizagem exige que ele tenha frequência mínima e aproveitamento”, aponta a Maria Zuila.
Aluno do 3º ano do ensino médio na Escola Salesiana do Trabalho – onde o evento foi realizado –, o aprendiz Wesley Oliveira, 17 anos, conta que o trabalho lhe proporcionou uma nova perspectiva de futuro. “Quando eu comecei a trabalhar como aprendiz, acordei para a vida”, conta. Diretor da Escola Salesiana, o padre Francisco Sadeck aponta que, do total de 850 alunos do colégio, cerca de 310 jovens estão empregados a partir dos programas de aprendizagem.
(Cintia Magno)

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