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terça-feira, 19 de julho de 2016

Nódulos nas mamas: riscos e mitos

Sentiu algo estranho ao apalpar suas mamas? Segundo Carlos Ruiz, mastologista, ginecologista e obstetra membro da Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (SOGESP), a chance de um nódulo nas mamas representar um câncer mamário é muito pequena, já que a possibilidade maior é de benignidade, porém a melhor medida ainda é a prevenção.
“Na verdade, a causa mais frequente de nódulo mamário é o que chamamos de alteração funcional benigna da mama”, explica.
Segundo o especialista, muitas vezes, a causa dos nódulos é a sensibilidade das mamas femininas aos hormônios produzidos.
Carlos Ruiz explica ainda, que essa possibilidade se traduz de quatro formas: dor, principalmente no período pré-menstrual; o nódulo, que é representado com maior frequência pelo fibroadenoma caracterizando-se por ser sólido e móvel dentro da mama, normalmente com até três centímetros de tamanho; o cisto de mama, que se configura como uma bolsinha de líquido de tamanho diverso e o menos frequente que é a descarga papilar, que normalmente é multi ductal.
Segundo o especialista, com a realização do exame clínico é possível ter uma ideia da palpabilidade ou não do nódulo. “O benigno costuma ser móvel à palpação e com limites mais precisos. Já o maligno se caracteriza por ser mais duro, com limites imprecisos e com pouca ou nenhuma mobilidade”.
Exames como ultrassom e mamografia - normalmente em mulheres acima dos 40 anos - são requeridos para identificar e diagnosticar o problema, porém, o único que pode dar uma conclusão exata sobre a natureza do nódulo é a biopsia.
Os nódulos, segundo o especialista, costumam surgir na idade reprodutiva, entre 15 a 50 anos, enquanto os de origem oncológica podem aparecer a qualquer momento.
“O pico de incidência do câncer de mama ocorre entre 55 a 60 anos, lembrando fundamentalmente que um terço dos casos ocorrem abaixo dos 50”, ressalta Ruiz.
NÓDULO MASCULINO
O número de casos de câncer entre o gênero masculino está na proporção de um em cada cem para as mulheres. 
“O mais importante é saber que a maioria deles, na mulher, não está relacionado ao câncer. Se notar algo estranho nas mamas, procure um profissional de saúde que fará o exame clínico e, a partir daí, efetuará o encaminhamento necessário”, recomenda o especialista.
(DOL)

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