O ressecamento vaginal é um problema enfrentado pelas mulheres em algumas fases da vida, podendo interferir diretamente em seu bem-estar emocional, físico e até social.
O problema - que ainda é um tabu e afeta diretamente a qualidade de vida da mulher - ocorre em momentos de queda na produção dos estrogênios, onde a lubrificação da vagina torna-se muito baixa ou ausente.
SINTOMAS
O desconforto normalmente vem associado a sensação de irritação ou queimação, coceira, diminuição da elasticidade da vagina e dor durante a relação sexual.
“O ressecamento vaginal é notado também pelas mulheres no momento das relações sexuais, quando falta lubrificação e o ato torna-se difícil e doloroso. Elas relatam que isso afeta o relacionamento com seus parceiros e causa certa insegurança”, explica o ginecologista Ricardo Bruno, da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia do Estado do Rio de Janeiro.
CASOS
Na maioria dos casos, o ressecamento vaginal ocorre durante o pós-parto, a amamentação e a menopausa, quando o organismo reduz naturalmente a produção de estrogênio.
“Há muitas queixas das mulheres, na fase de climatério, de dores durante a relação sexual, ardência após o término e outros sintomas como coceira e dificuldade para urinar. Esses são os momentos em que as mulheres mais sentem o ressecamento vaginal”, explica o ginecologista.
Outra razão para ocorrer o ressecamento vaginal é o tratamento do câncer. Segundo o especialista, tanto a radioterapia, quanto a quimioterapia podem causar a diminuição da produção de hormônio feminino responsável pela lubrificação vaginal.
Para aliviar os sintomas de dor e ardência durante a relação sexual, muitas mulheres recorrem aos lubrificantes vaginais. Porém, segundo o ginecologista, quando o lubrificante utilizado não é à base de água, o ressecamento pode se agravar após a relação sexual.
“É preciso ficar atenta à composição do produto e sempre conversar com o médico”, orienta.
(DOL)
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