Moradores da cidade de Campina Grande, na Paraíba testemunharam um crime chocante em março de 2014 e foi detalhado pela mídia nos últimos dias. O noivo mandou matar os padrinhos durante a cerimônia de celebração do próprio casamento.
Durante o casamento de Neusivan e Fabiana, os padrinhos e empresários Washington e Lúcia foram assassinados na porta do evento. No momento em que os tiros foram disparados contra o casal, Neusivan fazia sua declaração de amor para a noiva na frente de mais de 250 convidados e ninguém percebeu a cena criminosa que acontecia do lado de fora.
A principal testemunha do caso é um vigilante que mora na rua e viu tudo. Por causa da aproximação e, ele levou um tiro no peito, que por pouco não perfurou o coração.
Foto; reprodução
"Ia perdendo a vida por problemas dos outros!”, disse o vigilante. O caso intrigou a polícia assim que foi encontrada uma arma no carro de Washington e diversas evidências surgiram.
“Quando realizamos a perícia no veículo da vítima, localizamos uma arma de fogo. Mas o que estava acontecendo na vida daquele casal para que eles tivessem uma arma?”, disse a investigadora responsável pelo caso.
A investigação apontou que um mês antes da morte, Washington foi vítima de um ataque quando voltava de uma viagem feita com Neusivan, pois no momento em que ele desembarcou de um carro homens tentaram abordá-lo, mas ele percebeu a ação dos criminosos e correu para dentro. A partir daí, Washington passou a andar armado.
Meses antes do dia 29 de março de 2014, Franciclécio havia vendido um carro a Washington, mas a quantia combinada não foi paga pelo empresário. Além da divida com Franciclécio, Washington e Lúcia estavam aplicando um golpe em Neusivan que era sócio do casal na administração de uma faculdade.
De acordo com as investigações, Neusivan encontrou um caderno que mostrava uma espécie de caixa dois nas contas da faculdade.
No contrato, a empresa era dividida em três partes iguais. Mas, uma das cláusulas aumentou a suspeita sobre Neusivan, pois dizia que a sociedade não acabaria mesmo com a morte de um dos sócios.
A delegada diz que com a morte do casal, Neusivan montaria uma sociedade com Franciclécio. A investigadora também estranhou a postura de Neusivan na noite do crime. Na época, ele comentou a morte dos sócios culpando a violência urbana.
“Ele tinha acabado de jantar e conversou comigo tranquilamente. Muito sereno. Não parecia que tinha sido morta uma pessoa do lado de fora do seu casamento! .
Ele, inclusive, escreveu em uma rede social que o casal era muito especial, Washington e Lúcia eram verdadeiros irmãos. Mas nos dias seguintes à morte, as filhas contam que Neusivan só falava sobre o contrato. Elas afirmam que já desconfiavam”, disse a investigadora.
Tamires, que é filha do primeiro casamento de Washington, também desconfiava de Neusivan. A suspeita surgiu já no primeiro ataque. No primeiro ataque, que deu errado, a polícia concluiu que foi Franciclécio quem contratou um pistoleiro chamado Aleff. Mas, como a tentativa não deu certo, ele foi atrás de outro atirador
O comerciante Gilmar Barrreto, de 25 anos, foi o escolhido para intermediar essa relação e indicar um pistoleiro. No entanto, ele nega participação participação no crime
O homem contratado foi Samuel, chamado de Samuca. Samuel e Gilmar estavam dentro de um carro, na noite do crime, em uma rua localizada a 100 metros do local do casamento
Eles esperavam o momento certo para agir, enquanto Franciclécio, de dentro da festa, avisava todos os passos do casal
A esposa de Gilmar também estaria no carro, mas responde em liberdade. No próximo dia 18 de agosto, Samuca, Gilmar e Franciclécio irão a júri popular.
(Com informações do R7)
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