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quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Professor da UFC participa de pesquisa que mostra que abelhas e borboletas estão ameaçadas.

Professor da UFC participa de pesquisa que mostra que abelhas e borboletas estão ameaçadas

Pesquisadores indicam necessidade de políticas globais de prevenção e proteção às espécies.

09:44 · 10.08.2016 / atualizado às 12:35
As abelhas utilizadas em monoculturas estão ameaçadas pelo modelo de agricultura atual. ( Foto: Reprodução )
Uma pesquisa internacional divulgada na revista científica PeerJ, nesta terça-feira (9), aponta sérias ameaças a abelhas, borboletas e outras espécies polinizadoras em agricultura pelos próximos 30 anos. Segundo os cientistas, a agricultura industrial de larga escala pode eliminar essas espécies.
 
Com a expansão do modelo de cultivo, regulado por um pequeno grupo de empresas que têm grande controle sobre o solo, indica o estudo, são desenvolvidos novos pesticidas e descobertos novos vírus. Somam-se a esses fatores o crescimento de espécies polinizadoras manejadas e os efeitos adversos das mudanças climáticas.
 
O professor britânico Mark Brown, coordenador da pesquisa, aponta que cerca de 35% da produção agrícola mundial e 85% das plantas silvestres com flores dependem dos polinizadores para reprodução. Por isso, os pesquisadores alertam para a necessidade de políticas globais de prevenção e proteção às espécies.
 
O professor Breno Magalhães, do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal do Ceará (UFC), foi o único brasileiro a participar da iniciativa. Ele destaca que as monocultura em grandes áreas usam o mesmo sistema de produção independente de que região do planeta ela esteja, ignorando o ecossistema natural. 
 
No entanto, segundo ele, a pesquisa também aponta oportunidades de melhoria para as espécies, caso as empresas utilizem práticas amigáveis de agricultura. “São medidas como reduzir o uso de defensivos agrícolas, não aplicar inseticidas quando as plantas estiverem florescendo, evitar plantar áreas muito extensas sem intervalos e deixar crescer  flores no entorno”, explica o pesquisador.
 
A pesquisa teve financiamento da União Europeia e foi conduzida por um grupo de 17 cientistas, pesquisadores de órgãos de governos e organizações não governamentais. 

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