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sábado, 4 de fevereiro de 2017

Queimadas no Maranhão diminuíram 39%, aponta estudo do Imesc

Queimadas no Maranhão diminuíram 39%, aponta estudo do Imesc
O Estado do Maranhão é um dos que mais sofre com as queimadas durante o período de estiagem no país. Mas no ano de 2016, esse dado recuou e as queimadas reduziram 39% no território maranhense.
Os números foram levantados em pesquisa do Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos - Imesc, que apresentou o Relatório da Incidências de Queimadas no Maranhão, referente à 2016, com análise da dispersão dos focos de queimadas no Estado.

Foram identificados 432.278 focos de queimadas no ano de 2015. Em 2016 esse número caiu aproximadamente 39% do quantitativo de focos em todo o Estado, totalizando 265.211 casos.

Em 87,5% dos municípios maranhenses foi registrada a diminuição na incidência de focos de queimadas entre 2015 e 2016, com destaque para Centro Novo do Maranhão (85,8%), Tuntum (83%) Itinga do Maranhão (82,8%), Santa Luzia (68,6%) Amarante do Maranhão (61,3%).

A pesquisa mostra uma redução de focos mais acentuada nas regiões Norte e Oeste do Estado, com concentração de casos na região central do estado e maior dispersão nos municípios do Sul, como Balsas e Alto Parnaíba.

A ampliação da fiscalização nas áreas protegidas com maior investimento do Governo no ano de 2016, resultou na diminuição do número de queimadas em aproximadamente 30% em relação a 2015, especificamente nessas regiões.

Segundo o pesquisador do Imesc, José de Ribamar Carvalho, mesmo com a redução considerada na incidência de focos de queimadas no Estado, é necessário a manutenção dos municípios em alerta e aumento do aparelhamento e técnicas de combate e prevenção de incêndios. “Os indicadores analisados demonstram tendência a uma maior dispersão e incidência dos focos, o que pode provocar grande impacto a paisagem local, se não houver medidas rápidas e preventivas para contenção do avanço das queimadas nestas localidades”, analisa o geógrafo.

Aumento da pluviosidade
O estudo aponta que a redução da quantidade de focos de queimadas de 2015 para 2016 está relacionada com o aumento da pluviosidade e maior distribuição de dias chuvosos em 2016, que passou de 91.798,7 mm/ano em 2015 para 147.356,2 mm/ano no ano seguinte.

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