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terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Vítima de estupro que se matou tem carta divulgada


Vítima de estupro que se matou tem carta divulgada (Foto: Reprodução)
(Foto: Reprodução)
O caso de uma adolescente que cometeu suicídio dois anos após ter sido vítima de estupro por um grupo de adolescentes, na Austrália, voltou à tona após a mãe dela ter divulgado uma carta escrita pela menina, dias antes de morrer.
A carta foi encontrada por Linda Trevan, mãe da adolescente, e encontrada no laptop da menina. O texto detalha o crime e alerta outras adolescentes sobre esse tipo de crime.
A vítima do estupro se chamava Cassidy Trevan e tinha 13 anos quando sofreu a violência, em fevereiro de 2014. Ela foi chamada por duas garotas para a ir um suposto festival que aconteceria em uma casa em Springvale. No local, Cassidy foi abusada por dois rapazes desconhecidos.
As meninas que convidaram Cassidy costumavam intimida-la com provocações típicas de bullying. Um tempo depois, elas se aproximaram fingindo amizade e a convidaram para ir à casa.
“Meu nome é Cassidy Trevan, e eu fui estuprada. Se alguém tentar fazer isso com você, confie em mim, vale a pena lutar! Lute! Se não o fizer, você vai se arrepender pelo resto da sua vida, como eu. Você pode fazer isso", escreveu Cassidy.
"Estou fazendo isso porque mais de 1.500 alunos entre 7 e 12 anos estão atualmente matriculados nesta escola e eles precisam ser alertados. Eu sinto pelo que aconteceu comigo e porque a equipe da escola não fez nada para me ajudar", desabafou a vítima da violência.
A mãe da adolescente contou que, antes de cometer suicídio, Cassidy sofria com insônia, pesadelos, ansiedade, ataques de pânico e problemas mentais, todos gerados pelo abuso sexual.
Além de todo trauma causado pelo estupro, a adolescente ainda foi culpabilizada pelo crime e era frequentemente ofendida por outras pessoas.
“Depois de 1 ano e meio, eu quero, finalmente, ser deixada em paz. Ainda continuo recebendo mensagens, de estudantes que eu nunca conheci, me chamando de vadia", relatou a jovem.
Linda reúne toda a história da filha em uma página recém-criada no Facebook, "Bullying Killed My Child; Cassidy's Story", atualmente com cerca de 400 seguidores.
(Com informações do Extra)

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