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O procurador-geral da República se posiciona contra a apreensão dos celulares de Jair Bolsonaro e do filho, Carlos, solicitada ao Supremo por partidos da oposição.
No parecer encaminhado ao ministro do Supremo Celso de Mello, Augusto Aras disse que cabe ao Ministério Público e não a políticos fazer esse tipo de requerimento.
Mas lembrou que quem decide se aceita ou não, é o integrante da Corte.
O presidente declarou ontem que não quer usar esse caso para brigar com nenhum Poder, mas ressaltou que a recíproca tem de ser verdadeira:
O ministro do Supremo Celso de Mello enviou à PGR três pedidos de impeachment contra o chefe do Gabinete de Segurança Institucional.
As ações se referem à nota emitida pelo general Augusto Heleno em que ele se posiciona contra a entrega do celular do presidente para investigações.
O inquérito analisa a suposta interferência de Jair Bolsonaro na Polícia Federal.
No texto, o general alerta para consequências imprevisíveis à estabilidade nacional.
Ontem, ele disse que foi mal interpretado:
As três ações acusam o general de crime de responsabilidade e infração à lei de segurança nacional.
O procurador-geral Augusto Aras também analisa a gravação da reunião ministerial de 22 de abril e os depoimentos prestados até agora no caso.
O material foi apontado pelo ex-ministro Sérgio Moro no inquérito que investiga a suposta tentativa de interferência de Bolsonaro na PF.
Aras deve decidir se pede mais investigações ou se interroga o presidente, antes de definir se arquiva ou oferece denúncia.
Enquanto isso, a Polícia Federal trabalha para finalizar o relatório das investigações feitas até agora e encaminhá-lo ao Supremo.
Falta apenas o laudo da perícia na câmera que gravou o encontro do presidente com os ministros. AUTOR RADIO BANDEIRANTE
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