Desde o dia do crime a Polícia Civil do Mosqueiro, através do chefe de operações Roberto Chaves, reuniu material suficiente, junto às testemunhas, e imagens de câmeras de segurança para confeccionar o retrato falado do assassino, que está foragido.
Na quinta-feira (25), os policiais conseguiram uma testemunha-chave, que viu o suspeito saindo da casa da vítima. E, com base no relato, foi realizado o retrato falado.
Quanto à motivação para o crime, o delegado Heitor Magno disse ao DIÁRIO que a falta de alguns objetos pessoais da vítima pode caracterizar o crime de latrocínio (que é quando se mata para roubar). No entanto, só com a prisão do suspeito vai ser possível delinear a motivação do crime.
Uma coisa a polícia já sabe: o criminoso tinha uma relação muito próxima com a vítima. Tanto que na residência não houve arrombamento, apenas sinais de luta corporal.
O CRIME
A vítima estava na casa de um amigo e tomava conta do imóvel, enquanto o proprietário viajava com a família.
Todos os dias, os donos da casa ligavam para José Ximenes, sendo que dois dias antes de ser encontrado morto parou de atender os telefonemas e nem mais era visto à porta.
Preocupado com o silêncio do amigo, o dono da casa mandou ao local um familiar, que também não obteve resposta.
Foi preciso abrir a casa com uma chave reserva. E então o corpo de José, despido, foi encontrado em meio a muito sangue, em vários cômodos da residência.
No chão perto do corpo, os peritos criminais encontraram três facas de cozinha que, segundo os laudos, foram utilizadas na luta corporal entre a vítima e o criminoso.
O cadáver tinha lesões na cabeça, segundo o perito criminal Ivanildo Rodrigues.
O delegado Heitor Magno solicita que, se algum morador da ilha do Mosqueiro, tiver informações sobre o crime, que entre em contato pelo telefone 181.
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