
Conforme as vítimas relataram à Brigada Militar do Rio Grande do Sul, Elizeu Lisboa Moreira, de 28 anos, chegava aos locais como se quisesse fazer compras. Na hora de passar os produtos no caixa, ele apontava uma arma às pessoas e anunciava o roubo.
A polícia rastreou o carro que o padre usava nos crimes, uma caminhonete Hyunday IX35 pertencente à arquidiocese da cidade. Assim localizou e prendeu Elizeu no centro de Passo Fundo. Na delegacia, calmo, ele apenas afirmou que cometeu os crimes num “momento de loucura”.
Elizeu foi ordenado padre em 2019 e desde então estava à frente de uma paróquia da cidade de Tapejara, também o Rio Grande do Sul. Mas, desde cedo da terça-feira estava em Passo Fundo para um velório. A polícia pediu quebra de sigilo telefônico do padre, para entender o que aconteceu, já que ninguém faz ideia do motivo que levou o padre a cometer os crimes.
Medicação interrompida
Dom Rodolfo Luís Weber, arcebispo de Passo Fundo, afirmou que conhece Elizeu há cinco anos e, no seminário, o rapaz nunca apresentou qualquer comportamento criminoso. Inclusive, o padre é muito bem quisto na região. O que o arcebispo suspeita é de conversas que ouviu, de que Elizeu suspendeu o uso de medicações psiquiátricas há três semanas, o que pode ter desencadeado o comportamento fora do normal para um padre.
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