A igreja fundada por Santiago é uma das maiores evangélicas do Brasil e se tornou alvo de investigação. A decisão tomada pela juíza Monica Di Stasi, da 3ª Vara Cível de São Paulo, tem a finalidade de investigar se o patrimônio da instituição religiosa confunde-se com a do apóstolo. O presidente em exercício da igreja, Mateus Machado de Oliveira, também teve o sigilo bancário quebrado.
O processo iniciou quando o proprietário de um imóvel onde funciona uma das igrejas passou a cobrar uma dívida no valor de R$ 22 mil em aluguéis não pagos pela Mundial. O proprietário quer que o apóstolo e o presidente da igreja arquem com a dívida.
Porém, os religiosos alegam que a dívida é da igreja e que não devem ser cobrados pela mesma. "Valdemiro Santiago não faz parte do contrato social da igreja e nem assinou o contrato de locação como fiador", relatam os advogados do apóstolo.
O dono do imóvel ressalta que Valdemiro tem uma vida "nababesca", enquanto a Mundial responde a milhares de processos por dívidas não pagas. "É pública e notória a sua conexão com a Mundial", afirma no processo. Para ele, há uma evidente tentativa de se "ocultar" o patrimônio.
Os advogados de Valdemiro também alegam que o cliente apenas prega a palavra de Deus na igreja. "Não existe confusão patrimonial entre igreja e a pessoa física do sr. Valdemiro, não havendo nenhuma ligação entre os dois", declaram.
Já o presidente em exercício disse à Justiça que não tem nenhum contrato assinado em seu próprio nome e que apenas representa a Mundial, não tendo qualquer responsabilidade sobre as dívidas.
A juíza limitou a quebra do sigilo ao período de vigência do contrato, de 28 de agosto de 2018 a 26 de janeiro de 2021.
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