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quarta-feira, 14 de abril de 2021

DIVULGADAS 'Quem ama tolera', diz Monique sobre Jairinho e o filho.


Mensagens trocadas entre a professora e a mãe são recuperadas.

Quarta-Feira, 14/04/2021, 08:41 - Atualizado em 14/04/2021, 10:35 -  Autor: Com informações do Extra

   

Foto enviada por Monique à mãe, avó de Henry
 Foto enviada por Monique à mãe, avó de Henry | Reprodução.

As mensagens foram recuperadas no celular da professora pela Polícia Civil do Rio e consta no inquérito que apura a morte do menino.

Na conversa por WhatsApp, a avó materna responde à imagem: “Toda criança é desse jeito. Seu irmão foi assim. O problema é que pai tolera e aceita. E tio???????”, questiona.

A mãe da criança então retruca: “Quem ama, aceita e tolera também…” As duas professoras ainda se declaram uma a outra: “Te amo” e “Te amo também. Obrigada!”.

 

 

A conversa entre elas ocorreu 11 dias depois de a mãe de Henry ser alertada em tempo real, pela babá Thayna de Oliveira Ferreira, de que o menino estava sendo agredido pelo parlamentar justamente no quarto do casal. No dia 12 de fevereiro, por volta de 16h, a funcionária enviou mensagens também por WhatsApp contando que os dois estavam trancados no quarto. Ao abrir a porta, a criança mancava, apresentava hematomas nos braços e nas pernas e relatou ter recebido chutes do padrasto.

A falta de preocupação da mãe chama atenção. Ela estava em um salão de beleza em um shopping a cinco minutos do condomínio Majestic, no Cidade Jardim, e demorou três horas para retornar ao apartamento. Em depoimento prestado na 16.ª DP (Barra da Tijuca), Thayna disse estar na brinquedoteca do prédio com Henry quando, por volta de 19h, Monique chegou e pediu para que descessem a fim de “darem uma volta” de carro. Ela ainda teria dito: “Nossa, eu vim rápido, ainda borrei minha unha. Me conta, Thayna, o que aconteceu?” A babá então novamente relatou o que presenciou e conversou com o menino, sendo que ele, segundo ela, confirmou com a cabeça que havia sido agredido por Jairinho.

O casal contou na delegacia que, na madrugada de 8 de março, encontrou Henry caído no chão do mesmo quarto da foto que Monique enviou a mãe, com mãos e pés gelados e olhos revirados. Ele chegou a ser levado para o Hospital Barra D’Or, mas já chegou morto, segundo as médicas da unidade, e com as lesões descritas nos laudos de necropsia. Os documentos apontam hemorragia interna e laceração hepática, provocada por ação contundente, além de equimoses, hematomas, edemas e contusões não compatíveis com um acidente doméstico.

DOL

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