O próprio presidente Jair Bolsonaro, nos últimos meses, com medo de ser incriminado e preso, passou a dizer que o uso desses remédios era uma escolha individual dos médicos , após meses fazendo campanha pública pelo remédio, o qual classificou como "tratamento precoce".
Quarta-Feira, 21/04/2021, 09:19 - Atualizado em 21/04/2021, 09:30 - Autor: Fonte: Folha de São Paulo
A CPI da Covid ainda não começou oficialmente, mas, já chegou às mãos dos senadores documentos que incriminam o presidente Jair Bolsonaro por algo surreal: solicitar a uma instituição de ciência que indicasse medicamentos ineficazes contra o vírus.
O jornal A Folha de São Paulo publicou hoje que o senador Renan Calheiros, que deve ser relator da CPI, já tem em mãos um ofício no qual o governo federal orienta a Fiocruz a divulgar e indicar a prescrição de cloroquina ou hidroxicloroquina no tratamento contra a Covid". Vale ressaltar que a comunidade científica mundial já comprovou, mais de uma vez, que o medicamento, além de ser ineficaz contra o vírus, pode causar complicações no tratamento.
"Para membros da comissão, o documento poderá ser usado eventualmente como prova para imputar crimes a integrantes do governo Jair Bolsonaro na gestão da pandemia", diz o jornal.
O próprio presidente Jair Bolsonaro, nos últimos meses, com medo de ser incriminado e preso, passou a dizer que o uso desses remédios era uma escolha individual dos médicos , após meses fazendo campanha pública pelo remédio, o qual classificou como "tratamento precoce". Em mais de uma oportunidade a Organização Mundial da Saúde (OMS) reforçou que o medicamente tem sua finalidade, que não é tratar a doença causada pelo novo coronavírus.
Para especialistas, Bolsonaro e seus filhos fizeram da cloroquina e de hidroxicloroquina uma política de Estado, prova disso é a ordem para fabricar o medicamento em massa e o recebimento de uma carga dos Estados Unidos, descartada pelo país norte-americano.
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