Lázaro Barbosa é procurado por uma série de crimes, incluindo a morte de uma família na última semana. A Polícia ressalta que os itens religiosos encontrados na casa dele não possuem ligação com os crimes.
Quinta-Feira, 17/06/2021, 10:16 - Atualizado em 17/06/2021, 10:16 - Autor: Com informações do Ig
Segundo as autoridades de segurança pública que compõem a força-tarefa formada para localizar e prender Lázaro, não é possível afirmar que as mortes são parte de um ritual religioso. Durante entrevista na noite da última terça-feira (15), o secretário de Segurança Pública de Goiás, Rodney Miranda, esclareceu que a investigação não podia indicar se os crimes de Lázaro podem ser associados a rituais "macabros".
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O que comparamos é o modus operandi do indivíduo, em relação aos outros casos. Capturar e levar pra beira de um rio. Por isso, nossas equipes centraram buscas nas margens do rio próximo a casa e acabaram por salvar a vida da família", disse, referindo-se ao casal e à adolescente resgatados após serem feitos reféns pelo criminoso.
Giranda, que tem acompanhado as buscas, afirmou que considera Lázaro um "psicopata".
"Estamos com oito vítimas confirmadas, cinco delas fatais e em situações que levam qualquer um a ficar preocupado. Todas as propriedades que ainda têm pessoas que precisam ficar lá nós colocamos viaturas próximas, estamos dando todo o amparo para a população até a retirada desse sujeito aqui da região. E não vamos sair daqui até desentocá-lo e apresentá-lo para a Justiça "
A presença de Lázaro na região despertou uma onda de medo entre moradores e lojistas.
"O pessoal está com medo, está ficando mais quieto. Tem mulher sem dormir, o pessoal de fazenda deixou suas chácaras. É uma tensão bem grande", disse o comerciante Eduardo Ferreira, de 41 anos. "A torcida é para a polícia pegar logo, que finalize esse trabalho com êxito. Enquanto não pegar, acho que não volta à vida normal, não."
Além das cinco mortes no Distrito Federal, Lázaro responde por outros dois assassinatos na Bahia. A força-tarefa montada pelas secretarias de Segurança Pública de Goiás e do DF para prendê-lo tem base em Cocalzinho. O grupo conta com policiais da Polícia Militar (PMDF), da Polícia Rodoviária Federal (PRF), da Polícia Federal (PF) e da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). O grupo conta com o reforço da cavalaria.
DOL
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