O ministro da Defesa, Walter Braga Netto, e os três chefes das Forças Armadas teriam dito ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), que sem voto auditável não haverá eleição no ano que vem.
Quinta-Feira, 22/07/2021, 14:58 - Atualizado em 22/07/2021, 14:58 - Autor: Com informações Carta Capital
Ministro da defesa Braga Neto | Reprodução/ Gisele Federicce
Tudo indica que a polêmica do voto impresso está longe de acabar, tudo porque, segundo o jornal CartaCapital, um dia depois de assinar a nota em resposta à CPI da pandemia, o ministro da Defesa, Walter Braga Netto e os três chefes das Forças Armadas teriam ameaçado o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).
Neste mesmo dia, Jair Bolsonaro supostamente teria repetiu publicamente o a ameaça sobre as eleições em conversa com apoiadores no Palácio do Alvorada. “Ou fazemos eleições limpas no Brasil ou não temos eleições”, disse Bolsonaro no ‘cercadinho’.
VEJA TAMBÉM!
- Bolsonaro diz que ivermectina “mata bichas”
- Bolsonaro diz que Bolsa Família será de R$ 300 reais
- Veto ao fundo eleitoral de quase R$ 6 bi está com Bolsonaro
Ainda segundo o jornal, após o recado, Lira reuniu-se com seu grupo político e com membros do alto escalão do Judiciário. No encontro, o presidente da Câmara relatou o momento de ‘tensão’ e confidenciou que a situação era ‘gravíssima’.
Lira também se reuniu com o Bolsonaro, com quem teve uma longa conversa após a ameaça do ministro. Ao parlamentar, o presidente teria garantido seguir a Constituição.
O voto impresso, principal bandeira de Bolsonaro nos últimos meses, vem sofrendo um revés e pode ser reprovado antes mesmo de ir ao Plenário, segundo o presidente houve fraude nas eleições 2019. Bolsonaro já cogita não participar do pleito no ano que vem caso as coisas não caminhem a seu gosto.
Leia Mais Em dol.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário
obrigado por voce ter deixado seu comentario. volte sempre