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A CPI da covid-19 segue investigando as ações realizadas pelo Governo Federal em relação à pandemia do coronavírus. O motoboy Ivanildo Gonçalves tinha depoimento marcado para esta terça-feira (31), mas acabou sendo liberado por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).
Nas imagens, o motoboy é visto entrando em uma agência bancária em horários, dias e locais que constam em extratos de quitação das contas. De acordo com os registros, os pagamentos teriam sido realizados em maio e junho deste ano.
O ex-diretor foi demitido no final de junho, após ser acusado de ter cobrado propina pela compra de vacina contra a covid-19.
Segundo os senadores, os pagamentos e valores teriam sido feitos da seguinte forma: R$ 6 mil no dia 31 de maio; R$ 6 mil em 22 de junho e R$ 13,5 mil no dia 24 de junho.
Esses não teriam sido os únicos pagamentos de boletos realizados pelo motoboy. O objetivo da cúpula da CPI é incluir as fotos em recurso contra a decisão do STF, que permitiu a liberação de Ivanildo para não prestar depoimento. A decisão foi do ministro Nunes Marques.
“São imagens reveladas pelo sistema de bancos que comprovam que no dia e na hora em que os boletos do Roberto Ferreira Dias estavam sendo pagos pela VTCLog, através do Ivanildo, o que comprova verdadeiramente o conluio existente no bastidor do Ministério da Saúde no exato enfrentamento à pandemia”, afirmou o relator da comissão, senador Renan Calheiros (MDB-AL).
O motoboy é considerado uma "testemunha-chave" da CPI, após o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) detectar uma movimentação atípica da VTCLog. Nos últimos dois anos, foram movimentados R$ 117 milhões, sendo que R$ 4,7 milhões ficaram sob a responsabilidade do motoboy.
“Acabamos de receber indícios veementes de que era o próprio Ivanildo que pagava os boletos de dívidas, junto à Voetur [empresa que é braço da VTCLog], do Roberto Ferreira Dias. Acabamos de receber”, afirmou Renan.
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