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quarta-feira, 8 de setembro de 2021

CÂNCER DO PERITÔNIO Saiba mais sobre doença que matou filho de Roberto Carlos


Produtor musical estava em tratamento contra a doença que atinge a parte interna da cavidade abdominal

Quarta-Feira, 08/09/2021, 20:32 - Atualizado em 08/09/2021, 20:32 -  Autor: Redação

   

Dudu Braga e Roberto Carlos: câncer era de difícil diagnóstico
 Dudu Braga e Roberto Carlos: câncer era de difícil diagnóstico | Reprodução.

Segundo o Dr. Arnaldo, o câncer do peritônio pode ser totalmente assintomático. No entanto, dor abdominal, diarreia, náuseas, aumento da circunferência abdominal, ascite (fluído no abdômen), febre, perda de peso, fadiga, perda de apetite, anemia e distúrbios digestivos podem indicar a doença.

Tratamento

O tratamento para um câncer varia muito conforme a localização do tumor, o estado de saúde do paciente e, também, o tempo decorrido entre o início da doença e o diagnóstico.

A cirurgia é uma das possibilidades, que será avaliada pelo médico conforme cada caso. Sua complexidade varia, e pode ser alta em casos como o da carcinomatose peritoneal. Neste caso, a cirurgia é extremamente agressiva e de alta complexidade, comparada a transplantes de órgãos.

Para a carcinomatose peritoneal é realizada a cirurgia de peritoniectomia (ou cirurgia citorredutora), com quimioterapia intraperitoneal hipertérmica (HIPEC). O procedimento consiste em retirar todo o peritônio doente e, se necessário, retirar outros órgãos e aplicar quimioterapia.

Alguns casos de câncer de cólon e estômago, pseudomixoma peritoneal, câncer primário de peritônio e ovário também podem ser tratados com essa técnica.

De acordo com o sítio primário de origem da carcinomatose, é realizada a cirurgia citorredutora e HIPEC. Porém, há casos em que apenas há indicação de cirurgia citorredutora sem HIPEC.

“Seja qual for o tratamento indicado pelo médico, é importante que seja realizado em centros com experiência nos procedimentos, localizados em hospitais referenciados, com uma equipe multidisciplinar especialmente treinada para estas situações. Além de UTI e centro cirúrgico devidamente equipados, são necessários, na equipe, cirurgiões, cardiologistas, clínicos, instrumentadores, anestesiologistas, fisioterapeutas e fonoaudiólogos preparados e habilitados para cuidar destes pacientes”, explica Dr. Arnaldo.


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