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terça-feira, 7 de setembro de 2021

INVESTIGAÇÃO Morte pode ter sido causada pela “urina preta” no Pará


A direção do Hospital Municipal de Santarém Dr. Alberto Tolentino Sotelo (HMS) informou que recebeu ontem (6), um homem com sintomas semelhantes aos da doença da “urina preta”.

 terça-feira, 07/09/2021, 13:33 - Atualizado em 07/09/2021, 16:29 -  Autor: Com informações O Impacto e UOL

    

Genivaldo Cardoso de Azevedo morreu na madrugada desta terça-feira (7), no Hospital Municipal de Santarém.
 Genivaldo Cardoso de Azevedo morreu na madrugada desta terça-feira (7), no Hospital Municipal de Santarém. | Reprodução

Adoença de Haff é conhecida como doença da "urina preta", de origem ainda misteriosa. Especialistas suspeitam que a doença seja causada por uma bactéria, o que ainda é considerado pouco provável. A hipótese mais aceita é que a doença seja causada por algum tipo de toxina, ainda não identificada, que contamine e permaneça ativa no alimento cru ou até mesmo cozido, frito ou assado. Somente no Amazonas a doença a "urina preta" infectou 44 pessoas. De acordo com a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas, uma pessoa morreu em decorrência da doença.

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No Pará, médicos investigam o que pode ser o primeiro caso da doença no Estado. A morte do mototaxista Genivaldo Cardoso de Azevedo, na madrugada desta terça-feira (7), no Hospital Municipal de Santarém, no baixo amazonas. A suspeita é que ele possa ter sido vítima da doença.

A reportagem do DOL entrou em contato com a Sespa e aguarda um posicionamento.

Quais são os sintomas?

Os sintomas costumam aparecer entre duas e 24 horas após o consumo de peixe ou crustáceos. Além dos incômodos sentidos pelo corpo e a coloração escura da urina, o quadro pode causar insuficiência renal. Isso acontece devido os músculos, quando lesionados, liberarem uma substância chamada mioglobina no sangue, o que pode prejudicar os rins (e também é responsável pelo xixi preto). As sequelas mais graves só costumam acontecer caso o paciente não tenha cuidado rápido e eficiente.

Outras sintomas comuns são a falta de ar, dormência e perda da força do corpo. Exames podem ser pedidos para confirmar o diagnóstico, mas como não se sabe o que causa a doença, o importante é ouvir o histórico dos pacientes. 

É recomendado que um profissional de saúde seja procurado assim que os sintomas surgirem.

Tratamento

É feto com base nas consequências que a doença deixou. Os pacientes geralmente ficam internados e são tratados com reposição de fluidos e suporte intensivo ou semi-intensivo. Os profissionais de saúde buscam amenizar sintomas como dores, falta de ar, além de auxiliar a situação dos rins com aparelhos, quando necessário. Caso o paciente apresente um quadro leve, os indícios da doença somem em alguns dias, sem a necessidade de internação ou uso de aparelhos médicos. No entanto, passar por uma avaliação médica é essencial.

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