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terça-feira, 7 de setembro de 2021

RECADO AO STF" Digo aos canalhas que nunca serei preso", diz Bolsonaro


Em discurso na Av. Paulista, presidente avisa que só deixa o Palácio do Planalto morto

Terça-Feira, 07/09/2021, 16:57 - Atualizado em 07/09/2021, 17:06 -  Autor: Com informações de Folhapress

   

Em discurso na Av. Paulista, Bolsonaro exortou desobediência às decisões do ministro Alexandre de Moraes e desafiou quem o investiga
 Em discurso na Av. Paulista, Bolsonaro exortou desobediência às decisões do ministro Alexandre de Moraes e desafiou quem o investiga | Reprodução Facebook

Em discurso diante de milhares de apoiadores nesta terça-feira (7), na avenida Paulista, em São Paulo, o presidente Jair Bolsonaro repetiu as ameaças golpistas contra o STF (Supremo Tribunal Federal), exortou desobediência às decisões do ministro Alexandre de Moraes e desafiou quem o investiga. "Digo aos canalhas que nunca serei preso".

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Assim como tem dito em discursos no interior do país, Bolsonaro disse que só deixa morto o Palácio do Planalto. O presidente chamou Moraes de "canalha" e voltou a criticar o sistema eleitoral brasileiro, em ataque direto ao presidente do TSE, Luís Roberto Barroso. Bolsonaro pediu de novo a implantação do sistema do voto impresso na disputa de 2022, apesar de esse projeto já ter sido derrubado pelo Congresso. "Não é uma pessoa que vai nos dizer que esse processo é seguro e confiável, porque não é", afirmou. "Não posso participar de uma farsa como essa patrocinada ainda pelo presidente do TSE", disse.

DISCURSOS GOLPISTAS

Os atos desta terça-feira foram dominados por discursos golpistas do presidente e por faixas, cartazes e gritos autoritários e antidemocráticos de apoiadores. O STF foi o principal alvo, em especial os ministros Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso, esse último presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Moraes foi o responsável por decisões recentes contra bolsonaristas que ameaçam as instituições. O ministro tem agido a partir de pedidos da PGR (Procuradoria-Geral da República), sob o comando de Augusto Aras, indicado por Bolsonaro, e da Polícia Federal, órgão subordinado ao presidente.

O Sete de Setembro também foi marcado por um factóide do presidente que envolveu STF e Congresso. Bolsonaro chegou a anunciar uma reunião para a próxima quarta-feira (8), com os presidente de Supremo, Câmara e Senado, mas assessorias de Luiz Fux, Rodrigo Pacheco (Senado) e Arthur Lira (Câmara) disseram que não há nenhuma previsão de reunião.

 Autor: Com informações de Folhapress

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