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domingo, 12 de setembro de 2021

TERMÔMETRO Impeachment: 264 parlamentares contam como votariam hoje


Levantamento mostra que, se autorizado hoje, um pedido para cassar o presidente dificilmente passaria pelo Congresso

Domingo, 12/09/2021, 15:05 - Atualizado em 12/09/2021, 15:05 -  Autor: Com informações do portal Metrópoles

   

Na Câmara dos Deputados já existem 137 pedidos de impeachment de Bolsonaro
 Na Câmara dos Deputados já existem 137 pedidos de impeachment de Bolsonaro | Reprodução.

Atualmente, existem 137 pedidos para impeachment de Bolsonaro protocolados na Câmara dos Deputados. Nos últimos meses, as reivindicações para tirar o mandato do presidente do País aumentaram. Em oito meses como presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) recebeu mais pedidos de impeachment de Bolsonaro do que o ex-presidente da Casa Rodrigo Maia (PSD-RJ). No total, 71 pedidos foram registrados durante a chefia de Lira, enquanto 66 entraram nos dois anos da última gestão de Maia.

Para mostrar como o cenário se apresenta nos dias atuais, o Metrópoles entrou em contato por telefone ou por e-mail com cada um dos 513 deputados federais e 81 senadores, a fim de fazer a seguinte pergunta: como se posicionaria se eventual processo de impeachment contra o presidente Bolsonaro fosse aberto?

Como funciona

O rito para análise do requerimento começa com a autorização pelo presidente da Câmara dos Deputados. Depois, cria-se uma comissão especial, com o intuito de avaliar a possibilidade de a pauta ir ao plenário. Caso a denúncia seja aprovada pela comissão, segue para a apreciação dos 513 deputados federais, que devem decidir se autorizam a abertura do procedimento. O processo só segue ao Senado se houver adesão de dois terços dos deputados, ou seja, 342.

Como há 81 senadores na Casa, bastam 41 votos a favor para aceitação da denúncia. No julgamento, contudo, é necessária maioria de ao menos dois terços dos parlamentares – 54 votos – para que o impeachment seja aprovado.

Governo e oposição

A reportagem ouviu dois dos principais líderes da Câmara dos Deputados – um de oposição e um aliado do governo Bolsonaro – sobre a temperatura real a respeito da possibilidade de afastamento do presidente da República.

Líder da oposição, o deputado Alessandro Molon (PSB-RJ) acredita que o recuo de Bolsonaro após a nota pública não será suficiente para evitar que o processo de impedimento seja incluído na pauta da Câmara.

“Engana-se quem pensa que foi Bolsonaro que recuou em sua escalada autoritária. A nota redigida por Temer foi um gesto político para tentar afastar o risco de impeachment, cada vez mais inevitável. Ele sequer teve a coragem de falar com a própria boca o conteúdo daquela nota e não fez questão de esconder que o texto havia sido escrito por outra pessoa. É preciso tirá-lo da presidência antes que seja tarde demais para conter sua sanha golpista, que voltará a mostrar-se em breve”, afirmou Molon.

   

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