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quarta-feira, 13 de outubro de 2021

DETECTADA EM EMBAIXADAS Síndrome de Havana: doença misteriosa intriga cientistas


Mais de 12 funcionários da embaixada dos EUA apresentam sintomas.

Quarta-Feira, 13/10/2021, 09:49 - Atualizado em 13/10/2021, 10:05 -  Autor: Agência Brasil

   

Síndrome de Havana: dentre os sintomas estão som intenso e doloroso nos ouvidos,  vertigens súbitas, náuseas, dores de cabeça e no pescoço e falta de concentração.
 Síndrome de Havana: dentre os sintomas estão som intenso e doloroso nos ouvidos, vertigens súbitas, náuseas, dores de cabeça e no pescoço e falta de concentração. | Reprodução.

Autoridades norte-americanas investigam agora, eventuais casos da síndrome de Havana na embaixada em Bogotá, dias antes da visita do secretário de Estado, Antony Blinken, à Colômbia.

Mais de uma dúzia de funcionários da embaixada apresentam sintomas semelhantes aos da síndrome de Havana; vertigens súbitas, náuseas, dores de cabeça e no pescoço e falta de concentração.

Alguns tiveram de ser retirados da Colômbia, incluindo uma família com um menor, afirmou uma fonte do Departamento de Estado à CNN. Os norte-americanos afetados pela doença, a maioria funcionários da CIA, descrevem um som intenso e doloroso nos ouvidos. Alguns, dos cerca de 200, ficaram com tonturas e fadiga durante meses.

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Nessa terça-feira (12), o jornal norte-americano Wall Street Journal mostrou, pela primeira vez, e-mails enviados pelo embaixador norte-americano em Havana, Philip Goldberg, que confirmam uma “série de problemas de saúde inexplicáveis” ou UHLs- o termo usado para a síndrome de Havana pelo governo dos Estados Unidos (EUA) – desde meados de setembro.

O presidente colombiano, Iván Duque, afirmou ao New York Times que o seu país investiga a situação, frisando que os EUA coordenam o inquérito.

Síndrome da Havana

Na sexta-feira (8), foram também registrados casos da síndrome de Havana na embaixada norte-americana em Berlim.

Em agosto, a vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, adiou uma viagem ao Vietnam. depois de dois funcionários norte-americanos terem sido retirados do país após adoecerem. À época, não foi confirmado se se tratava de casos da síndrome de Havana.

O presidente Joe Biden afirmou que quer encontrar a causa e o responsável pela doença,. Ele assinou uma lei que autoriza as chefias da CIA e do Departamento de Estado a fornecer compensação financeira aos funcionários do governo dos EUA que sejam afetados pela síndrome.

À BBC, um funcionário do Departamento de Estado recusou-se a confirmar os relatórios. Afirmou, em comunicado, que estão sendo investigados rigorosamente os relatos de AHLs, onde quer que sejam apresentados, e que o órgão trabalha ativamente para identificar a causa do problema, atribuído a um estrangeiro.


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