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terça-feira, 7 de dezembro de 2021

ATAQUE Bolsonaro: "linguagem neutra dos gays estraga a garotada"


O presidente atacou a prosposta sobre a linguagem neuta, que nada tem a ver com orientação sexual, durante uma fala sobre o Enem a apoiadores

Terça-Feira, 07/12/2021, 13:42 - Atualizado em 07/12/2021, 13:41 

O presidente Jair Bolsonaro.
 O presidente Jair Bolsonaro. | Wilson Dias/Agência Brasil.

Um deles complementa a frase de Bolsonaro: "Vai estragando a linguagem".

É, então, que o presidente diz: "A linguagem é o de menos, vai estragando a garotada".

A linguagem neutra cria pronomes que contemplem pessoas de gênero não binário, complementando "ele/ela". Esse tipo de linguagem não diz respeito a orientação sexual.

As declarações ocorreram enquanto o presidente e seus eleitores discutiam o ENEM (Exame Nacional de Ensino Médio).

O chefe do Executivo disse que o próximo exame "vai ser nosso".

Ele já havia dito, quando estava em Dubai, na semana do Enem em novembro, que a prova começava a ter "a cara do governo".

Na ocasião, ele foi acusado de interferir na prova para estudantes secundaristas. O Enem ocorreu, neste ano, em meio a uma crise no Inep [Instituto nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais], que realiza a prova. Trinta e cinco servidores pediram demissão, com denúncias de interferência na prova.

"Alguns querem que a gente mude de uma hora para outra. Começa a mudança agora. O próximo Enem que vai ser nosso. Falar que tinha que interferir... Se eu pudesse interferir, não seria esse tipo de Enem que tá ai. De jeito nenhum", disse Bolsonaro a apoiadores.

Depois da prova deste ano, o banco de questões do Inep passa a ter apenas aquelas formuladas durante do governo Bolsonaro.

Como a Folha de S.Paulo mostrou, o presidente chegou a fazer um pedido ao ministro da Educação, Milton Nascimento, para que as questões que tratassem sobre o golpe militar de 1964 fossem tratadas como uma revolução.

A demanda teria ocorrido no primeiro semestre, segundo relatos de integrantes do governo.

Ribeiro chegou a comentar a fala com equipes do MEC (Ministério da Educação) e do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), mas não levou o pedido adiante de modo prático, uma vez que os itens passam por longo processo  de elaboração.

 Autor: FOLHAPRESS   

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