No mundo, a maioria dos doadores nos registros é de origem caucasiana, portanto, permitir apenas uma correspondência parcial tem o potencial de curar dezenas de americanos que têm HIV e câncer a cada ano.

Além de ser portadora do HIV, a mulher que foi curada também tinha leucemia e recebeu o sangue do cordão para tratar o câncer.

De acordo com o anúncio, o sangue veio de um doador parcialmente compatível, em vez da prática típica de encontrar um doador de medula óssea de raça e etnia semelhantes à do paciente.

Conferência

Os detalhes da nova descoberta serão divulgados durante a Conferência Retrovírus e Infecções Oportunistas, em DenverColorado, realizada nesta terça-feira (15).

Segundo os pesquisadores, drogas antirretrovirais poderosas podem controlar o HIV, mas a “cura” é a chave para acabar com a pandemia de décadas. Em todo o mundo, quase 38 milhões de pessoas vivem com HIV, e cerca de 73% delas recebem o tratamento.

Ainda de acordo com os ciêntistas, o sexo e a origem racial do novo caso marcam um passo no desenvolvimento de uma cura para o HIV.

primeiro homem a ser curado de HIV foi Timothy Ray Brown, conhecido como “o paciente de Berlim”. Ele faleceu em 2020 depois de um ressurgimento de um câncer, a leucemia.

segunda pessoa a ser anunciada pela comunidade médica mundial como curada do HIV foi Adam Castillejo, um venezuelano conhecido como ‘paciente de Londres’.