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terça-feira, 31 de maio de 2016

Dentista é acusado de estuprar crianças.


Dentista é acusado de estuprar crianças (Foto: Tiago Silva/Reprodução)
O dentista Roberto Jacob foi preso em seu sítio, em Santo Antônio do Tauá. As vítimas confirmaram o abuso sexual. (Foto: Tiago Silva/Reprodução)
O dentista Roberto Jorge Maia Jacob, de 65 anos, foi preso acusado de ter cometido crime de estupro de vulnerável contra três crianças, sendo uma do sexo masculino e duas do sexo feminino. As vítimas têm 7, 8 e 11 anos de idade. A prisão aconteceu na tarde de sábado último (28), mas as informações só foram divulgadas ontem pela polícia.

Roberto Jorge Maia Jacob reside em Belém, mas possui um sítio na comunidade de Tracuateua da Ponta, zona rural do município de Santo Antônio do Tauá, nordeste paraense. Era na propriedade rural que aconteciam os abusos sexuais contra as vítimas, segundo denúncias feitas ao Conselho Tutelar.

Os conselheiros tutelares Fabiane Alves e Gilson Soares, acompanhados de uma guarnição da Polícia Militar, foram até o sítio e encontraram o acusado e os pais das crianças, que trabalham como caseiros na propriedade rural.

No local, teriam sido colhidos depoimentos das vítimas alegando terem sofrido abuso sexual por parte do dentista, em troca de pequenas quantias em dinheiro e bombons. Na maioria das vezes, os abusos teriam sido praticados em um igarapé, inclusive um vídeo teria sido feito por um dos vizinhos do acusado e entregue aos conselheiros tutelares.

Roberto Jorge Maia Jacob foi conduzido dentro de uma viatura da Polícia Militar à Delegacia de Polícia Civil de Santo Antônio do Tauá, onde, após prestar esclarecimentos, foi autuado pelo delegado João Batista Amorim.

Ao saber que seria transferido para um presídio, Roberto logo exigiu uma cela especial alegando possuir nível superior. Ele ainda passou mal na delegacia e teve de ser encaminhado ao hospital municipal de Santo Antônio do Tauá.

Ao saberem da prisão, populares ameaçaram invadir o hospital e também queimar o sítio do acusado. A Polícia Militar foi acionada. Os cabos Reinaldo, Eliane e os soldados Araújo e Rayonny evitaram a desordem.

Por motivo de segurança e para evitar depredação da delegacia, o delegado responsável pelo caso resolveu, no mesmo dia, transferir acusado para um presídio da região metropolitana de Belém.

(Tiago Silva/Diário do Pará)

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