Pai luta por justiça por bebê espancado pela babá
Legislação local impede que a suspeita seja incriminada sem que a vítima relate o crime. (Foto: Divulgação)
Um casal do Oregon está
lutando por justiça depois que o filho Jacob, de 1 ano, foi agredido por
uma babá. Acontece que a legislação local impede que a suspeita seja
incriminada sem que a vítima relate o crime.
Joshua Marbury, pai do bebê, recorreu ao
Facebook, na última sexta-feira, para relatar o drama, e a história
ganhou forte repercussão. As informações são do jornal The Oregonian.
De acordo com Joshua, ele e a mulher
deixaram Joshua sob os cuidados da babá por uma noite, há cerca de dois
meses. Quando chegaram em casa, o bebê chorava e a mulher estava
dormindo no sofá.No dia seguinte, as suspeitas de que algo de errado
havia acontecido se confirmaram, quando a criança acordou cheia de
hematomas no rosto.
"A primeira coisa que eu vi foi o olho
roxo", disse ela. "Eu pensei que ele pudesse ter se sujado com hidrocor.
Mas ele se virou e o lado do rosto estava todo roxo", disse Alicia
Quinney, mãe de Jacob.Havia ainda marcas na orelha, braço e costas do
bebê. Os médicos notaram que as marcas tinham formato de mão, e um
investigador disse que aquela agressão poderia ter matato o bebê.
"Algo precisa ser feito", escreveu Marbury.
"NINGUÉM pode bater numa criança e simplesmente sair impune porque a
criança não tem como verbalizar isso", declarou, referindo-se a uma lei
do Oregon, de 2012, que torna mais difícil acusar alguém de agressão se a
vítima não pode falar.
Alicia Quinney, mãe de Jacob, disse que
consolou o filho naquela noite de março, mas ficou em choque quando viu
como ele estava no dia seguinte.
"A primeira coisa que eu vi foi o olho roxo", disse ela.
"Eu pensei que ele pudesse ter se sujado com
hidrocor. Mas ele se virou e o lado do rosto estava todo roxo", disse.A
família, então, iniciou uma campanha nas redes sociais para que o caso
ganhe visibilidade. Eles esperam que a lei seja revista.
E parece que a iniciativa começou a surtir
efeito. O Procurador do Estado do Oregon, Dustin Staten soube da
história e entrou em contato com a família e pode reavaliar a
legislação.
"Ver essas fotos me fez querer mudar de direção", disse Staten ao The Oregonian.
(DOL)
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