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sábado, 11 de junho de 2016

Protestos contra Temer ocorrem em diversas capitais brasileiras.

Protestos contra Temer ocorrem em diversas capitais brasileiras

Ex-presidente Lula participa do ato na Avenida Paulista

Jornal do Brasil
Diversas cidades e capitais brasileiras realizam nesta sexta-feira (10) manifestações contra o governo do presidente interino Michel Temer. O ex-presidente Lula participa do ato na Avenida Paulista, em São Paulo. Os atos foram convocados pela Frente Brasil Popular e pela Frente Povo sem Medo e reúnem movimentos e centrais sindicais como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), União Nacional dos Estudantes (UNE), Intersindical, CTB, Movimentos dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e Movimentos dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), entre outros. As principais bandeiras dos protestos serão "Fora Temer", "Não ao golpe" e "Nenhum Direito a menos".
No trio, na Avenida Paulista, Lula iniciou seu discurso fazendo críticas à extinção dos ministérios no governo interino de Temer. "Se a solução desse país fosse diminuir ministério, era melhor tirar o da Fazenda e o do Planejamento e deixar o dos pobres, o que cuida das pessoas", disse o ex-presidente, emendando ataques ao atual ministro das Relações Exteriores, senador José Serra (PSDB-SP). Com Serra, disse Lula, o Brasil voltou a sofrer do "complexo de vira-lata". "A gente voltou a ser serviçal", afirmou o petista. 
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Lula classificou o afastamento da presidente Dilma Rousseff como um ato de "desfaçatez" do Congresso Nacional. "Deram um golpe na Dilma, mas só o povo que a elegeu é quem tinha o direito de tirá-la, e não os deputados". O ex-presidente disse que Michel Temer sabe que "não agiu correto", lembrando que o peemedebista é um advogado constitucionalista. "Temer, você é um advogado constitucionalista, você sabe que não agiu correto".
Lula criticou os vazamentos de conversas dele e afirmou que a "provocação" pode transformá-lo em candidato à Presidência da República. "Eu não perdoo a atitude de vazamento ilícito de conversas minhas de telefone. Aquilo teve o objetivo de execrar minha imagem para que eu não seja presidente. Quanto mais eles provocarem, mais eu corro o risco de ser candidato".
No Rio de Janeiro, os manifestantes se concentraram às 17h, em frente à Igreja da Candelária, e seguiram pela Avenida Rio Branco, passaram pelo Palácio Gustavo Capanema, sede do Ministério da Cultura, onde ocorre a ocupação do espaço por artistas e servidores que vêm oferecendo oficinas de criação e apresentações culturais desde que Temer decidiu extinguir a pasta, antes de voltar atrás e desistir da fusão dos ministérios da Educação e da Cultura (MEC). De lá, o protesto segue para a Cinelândia e, depois, para o Largo da Carioca, também no centro da cidade. Entre os presentes, estão o senador Lindbergh Farias (PT), os deputados federais Jandira Feghali (PCdoB) e Jean Wyllys (Psol) e o deputado estadual Marcelo Freixo (Psol).
“A manifestação tem como principal mote o Fora Temer. Porque não entendemos que este seja um governo legítimo, não reconhecemos esse governo e principalmente porque ele é um governo de ataque aos movimentos sociais e de ataque aos direitos sociais e de criminalização dos movimentos sociais e de repressão”, disse Carina Vitral, presidente da UNE, no ato de São Paulo.
“O mais importante para os movimentos sociais aqui é impedir o impeachment, impedir o golpe”, afirmou Vagner Freitas, presidente nacional da CUT, em entrevista coletiva concedida no local pouco antes do início do ato.
Para o líder do MTST, Guilherme Boulos, o governo atual representa um retrocesso no país. “É preciso entender a gravidade do momento que estamos vivendo. Está em curso no país um duplo golpe. Há um golpe por existir um presidente que não foi eleito por ninguém, que foi eleito por uma forma indireta, por um Parlamento descredibilizado na sociedade, mas também é um golpe contra os direitos sociais. Estão querendo aplicar um programa que também não foi eleito por ninguém e que é um programa de retrocessos”, destacou.
“Essa mobilização de hoje é um capítulo. As mobilizações vão se intensificar a cada passo que esse governo ilegítimo tente atacar o direito social dos trabalhadores”, acrescentou Boulos.
Plebiscito
Segundo Freitas, os movimentos ainda não avaliaram a posição da presidenta afastada Dilma Rousseff que disse nesta quinta-feira (9), em entrevista ao jornalista Luiz Nassif, na TV Brasil, que, caso volte à Presidência, vai pedir um plebiscito.
“Sobre esse tema, não temos ainda uma posição conjunta do movimento. A coisa mais importante que construímos nessa crise toda foi essa linda unidade da esquerda brasileira para impedir o impeachment e retomar a democracia”, disse o presidente da CUT. “Impedido o impeachment, vamos discutir alternativas no campo da mobilização popular de enfrentamento contra o retrocesso".
Freitas disse ainda que as centrais sindicais não vão aceitar a flexibilização da Previdência.
“Esse desgoverno, em um mês, causou mais transtorno para a classe trabalhadora do que podíamos imaginar. Não aceitaremos nenhuma mudança na Previdência que não seja discutida no foro dos trabalhadores e que apresente retirada de direitos. Não aceitamos idade mínima, não aceitamos igualar homens e mulheres e não aceitamos a ideia de acabar com o Ministério da Previdência”, concluiu.
No primeiro dia do governo ilegítimo de Michel Temer cerca de 50 mil manifestantes tomaram as ruas em São Paulo, nos dias seguintes a cena se repetiu no Rio de Janeiro, Porto Alegre, Minas Gerais. Além dos movimentos, as mulheres e os estudantes também foram às ruas pelo menos duas vezes por semana.
De acordo com a convocatória assinada por ambas as Frentes a conta do chamado "golpe" já chega aos trabalhadores e trabalhadoras brasileiros.
“O presidente ilegítimo e golpista, Michel Temer, não esconde o que estava por trás do afastamento ilegal da presidenta Dilma Rousseff: Reforma da previdência, com arrocho nos direitos dos trabalhadores, desvinculação do orçamento da educação e saúde, suspensão de programas sociais como Minha Casa, Minha Vida, FIES, PROUNI e PRONATEC, criminalização e perseguição dos movimentos sociais”, conforme consta na convocação dos atos.A farsa montada com o mote da corrupção também começa a cair, segundo os movimentos sociais.
“Os escândalos de corrupção envolvendo Aécio Neves, Temer, Eduardo Cunha, Romero Jucá e boa parte do Congresso Nacional, demonstram que os chefes do golpe arquitetaram toda movimentação para barrar as investigações da Lava –Jato, usurpar o poder e aplicar o projeto mais neoliberal da história do Brasil”, afirmam os movimentos na chamada do ato.
Confira a agenda nas capitais e em cidades fora do Brasil:
Acre: Rio Branco -  17h - Em frente ao Estádio José de Melo
Alagoas: Maceio - 9h - Praça Centenário
Amazonas: 16h - UFMA - dia 11/06
Amapá: Macapá - 15h - Fora Temer - Não ao Golpe - Em frente do Teatro das Bacabeiras
Bahia: Salvador - A partir das 15h acontecerá um Ato Cultural e Artístico no Campo Grande, seguido de uma caminhada até a Praça Castro Alves.
Outras cidades que terão mobilizações
 -Itabuna - 14h - Jardim do Ó
-Ilhéus
- Vitória da Conquista
- Brumado
- Guanambi
- Caetite
- Juazeiro
- Feira de Santana
- Oeste (Barreiras/Santa Maria da Vitória )
- Teixeira de Freitas
Ceará: 15h – Concentração na Praça Luiza Távora (Av. Santos Dumont) – Grande ato Fora Temer.
Distrito Federal: 9h - A Parte do IPOL Contra o Golpe - A Parte do IPOL Contra o Golpe
17h – Jornada Nacional de Lutas contra o Golpe e pela Democracia – Concentração no Museu da República
Espírito Santo: Mobilização 6:00 hs em frente a Petrobras paralisação de 24 hs coordenada pelo sindipetro, durante todo dia acampamento na praça oito e vitoria com telão informando que o golpe e contra o trabalhador e as 17:00 concentração no tranquedão e as18:00 hs saida en caminhada até a praça oito encerramento com ato em defesa da democracia e contra o golpe.
Goiás: 9h, em frente à Superintendência do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), localizado na Avenida Goiás.
16 horas, Concentração em frente ao Tribunal de Justiça de Goiás onde o ponto alto será a denúncia da criminalização dos movimentos sociais, haja vista a prisão de militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Após esse ato, os manifestantes seguirão em passeata até a Praça Universitária, onde acontecerá um evento cultural. 
Maranhão: Optaram para fazer dia 11/06
Minas Gerais: Belo Horizonte – MG - 17h - Ato Fora Temer – Frente Povo Sem Medo -  Praça da Liberdade
Uberaba  - FORA Temer! - Grande ATO Uberaba- Praça dos Correios
Pouso Alegre - 18h - Fora Temer, Não ao Golpe, Nenhum Direito a Menos! - Praça Senador José Bento
Uberlandia -17h - Ato Fora Temer!! - Pça Clarimundo Carneiro
Divinópolis -  17h - No quarteirão fechado da Rua São Paulo
Governador Valadares -  17h - Praça dos Pioneiros (Dia 9/6)
Juiz de Fora -  17h, na Praça da Estação
Mato Grosso do Sul: 9h - Nenhum Direito a Menos! #ForaTemer - Praça do Radio
Mato Grosso: Cuiabá - 15h - Ato Fora Temer! - Praça da República
 Rondonópolis - 17h - Praça Brasil
Pará: Concentração será na Praça da República a partir das 17 horas, saindo em caminhada até o Mercado de São Brás, mais ou menos 3 km de caminhada. Com ato político e cultural em todo o percurso.
Paraíba: João Pessoa - Concentração as 15 horas no Liceu – Saindo em caminhada pelo centro
Campina Grande - PB | 8h - Praça Clementino Procópio
Pernambuco: Paralisação Nacional com grande ato público no Recife. Concentração, às 15h, na Praça da Democracia (Derby). Os dirigentes sindicais devem participar das plenárias e dos Comitês da FBP como forma de engajamento e luta.
Piauí: 16h - Grande Manifestação em Defesa da Democracia - Praça Pedro II
Paraná: Curitiba, 6h – Paralisação por 24 horas dos Petroleiros – Repara Araucária
10h as 13h – Atos e Paralisações no Centro de Curitiba
10h as 22h – Concentração Estadual na praça Santos Andrade, com atividades e palco cultural
Foz Iguaçu: 8h - Fora Temer. Manifestação em Foz, dia 10, após o desfile do aniversário do Município - em frente à Ono Music Hall
Maringa
16h - Maringá é Fora Temer - Nenhum Direito a Menos - Não ao Golpe! - Praça Raposo Tavares
Rio de Janeiro: 17h - Candelária
Um  conjunto de ações propostas pelo movimento sindical e social, paralisações, panfletagens, bloqueios de estradas e vamos terminar o dia com uma Passeata no centro do Rio, que sai da candelária para a Praça XV. Na Praça XV vamos terminar o ato com um grande baile/concerto com várias apresentações artísticas e musicais.
Perspectiva de mais de  20 mil pessoas
Campos -  16h - Calçadão (Caixa Econômica)
Rio Grande do Norte: Ato, Não Ao Golpe, nenhum direito a menos.
Natal - 16h00 – Concentração na Avenida Salgado Filho, ao lado da IFRN
Mossoró - 11h - Praça da Liberdade, em frente ao Mercado Central
Rondônia: Concentração as 16hs na Praça do Baú na avenida 7 de setembro - Centro – Ato e Panfletagem
Roraima: 17h - Concentração na Praça do Centro Cívico em parceria com FBP, PT e movimentos sociais.
Rio Grande do Sul: 17h - Ato Por democracia e direitos - Fora Temer! - Esquina Democrática
Santa Catarina: 15h Concentração na Tancredo Neves – Por nenhum direito a menos, Pela Previdência Publica, Não ao Golpe.
Sergipe: 15h concentração com show: "arte abraça a democracia". Formado por artistas que atuam conosco nas atividades (gratuitamente). Poetas,  cantores voz & violão,  bandas). As 17:00 sairemos em passeata pelo centro de Aracaju.

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