A data de hoje, 28 de julho, é dedicada ao Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais. Causadora de inflamação no fígado, a doença possui cinco tipos de vírus: A, B, C, D e E, mas os três primeiros são considerados agudos e também os que mais atingem a população. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, este ano, cerca de 400 milhões de pessoas no mundo sejam portadoras do vírus B ou C e que 95% delas não sabem que têm a doença.
Segundo o médico infectologista Marcelo Cordeiro, o motivo é que a enfermidade é silenciosa e nem sempre apresenta sintomas. Quando eles aparecem, se confundem com outras doenças e nem sempre são tratados adequadamente. “O ideal é que todas as pessoas procurem os postos de saúde para fazer o teste imediatamente”, orienta o especialista à população.
TESTE RÁPIDO
O teste rápido, como é chamado o método de diagnóstico das hepatites virais, pode ser realizado por qualquer pessoa a qualquer momento. É disponibilizado gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde e o resultado sai em 20 minutos. Em Belém, pode ser feito na Casa Dia, na Santa Casa de Misericórdia e em algumas unidades de saúde. No interior do Estado também pode ser realizado nos postos de saúde dos municípios.
PREVENÇÃO
O médico infectologista Marcelo Cordeiro alerta ainda que, embora o teste rápido seja importante, a prevenção ainda é o melhor remédio para evitar o contágio das Hepatites dos tipos A, B e C. No caso da Hepatite A deve-se evitar o consumo inadequado de água e alimentos. Já os tipos B e C, considerados mais graves, podem ser causados pela prática de sexo desprotegido e pelo sangue contaminado pelo vírus.
CONTÁGIO
A forma mais perigosa de contágio, explica Marcelo Cordeiro, é o compartilhamento de agulhas, seringas e quaisquer objetos que furam ou cortam. Esses dois tipos de vírus - A e B - merecem maior atenção da população, já que podem evoluir para cirrose ou até mesmo câncer no fígado, quando descoberto tardiamente. “Há vacinas para as Hepatites A e B que devem ser aplicadas em 3 doses nos primeiros meses de vida da criança”, informa Cordeiro.
PA TEM 1.050 REGISTROS
No Pará, tanto o teste rápido como a vacina e o tratamento das hepatites virais são feitos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Entre 2007 e 2014, foram 2.211 registros do tipo B e outras 871 ocorrências da forma C. No ano passado, foram confirmados 439 casos do tipo A; 390 do tipo B e 221 do tipo C, 1.050 no total. O esclarecimento à população tem sido alvo de campanhas educativas realizadas no Estado. “Por ser uma doença silenciosa, o foco tem sido a busca ativa por pessoas que não sabem que têm os vírus e precisam logo se tratar para não serem surpreendidas com as consequências de um diagnóstico tardio”, explica a coordenadora de Hepatites Virais no Estado do Pará, Cisalpina Cantão.
CONTÁGIO
Hepatite A: ingestão de água e bebidas contaminadas
Hepatites B e C: compartilhamento de objetos contaminados como agulhas, seringas, alicates de unha e lâminas de barbear dentre outros.
SINTOMAS
É preciso ficar alerta para sinais de cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.
ATENDIMENTO
Em Belém: Santa Casa, Hospital João de Barros Barreto, Hospital de Clínicas Gaspar Vianna e Unidade de Referência Especializada em Doenças Infecciosas e Parasitárias Especiais (Uredipe). No interior do Estado: Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) de Santarém; nos Centros de Tratamento de Marabá e de Parauapebas, no Hospital Regional do Araguaia, em Redenção, e no Hospital Regional de Tucuruí.
(Leidemar Oliveira/Diário do Pará)
Segundo o médico infectologista Marcelo Cordeiro, o motivo é que a enfermidade é silenciosa e nem sempre apresenta sintomas. Quando eles aparecem, se confundem com outras doenças e nem sempre são tratados adequadamente. “O ideal é que todas as pessoas procurem os postos de saúde para fazer o teste imediatamente”, orienta o especialista à população.
TESTE RÁPIDO
O teste rápido, como é chamado o método de diagnóstico das hepatites virais, pode ser realizado por qualquer pessoa a qualquer momento. É disponibilizado gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde e o resultado sai em 20 minutos. Em Belém, pode ser feito na Casa Dia, na Santa Casa de Misericórdia e em algumas unidades de saúde. No interior do Estado também pode ser realizado nos postos de saúde dos municípios.
PREVENÇÃO
O médico infectologista Marcelo Cordeiro alerta ainda que, embora o teste rápido seja importante, a prevenção ainda é o melhor remédio para evitar o contágio das Hepatites dos tipos A, B e C. No caso da Hepatite A deve-se evitar o consumo inadequado de água e alimentos. Já os tipos B e C, considerados mais graves, podem ser causados pela prática de sexo desprotegido e pelo sangue contaminado pelo vírus.
CONTÁGIO
A forma mais perigosa de contágio, explica Marcelo Cordeiro, é o compartilhamento de agulhas, seringas e quaisquer objetos que furam ou cortam. Esses dois tipos de vírus - A e B - merecem maior atenção da população, já que podem evoluir para cirrose ou até mesmo câncer no fígado, quando descoberto tardiamente. “Há vacinas para as Hepatites A e B que devem ser aplicadas em 3 doses nos primeiros meses de vida da criança”, informa Cordeiro.
PA TEM 1.050 REGISTROS
No Pará, tanto o teste rápido como a vacina e o tratamento das hepatites virais são feitos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Entre 2007 e 2014, foram 2.211 registros do tipo B e outras 871 ocorrências da forma C. No ano passado, foram confirmados 439 casos do tipo A; 390 do tipo B e 221 do tipo C, 1.050 no total. O esclarecimento à população tem sido alvo de campanhas educativas realizadas no Estado. “Por ser uma doença silenciosa, o foco tem sido a busca ativa por pessoas que não sabem que têm os vírus e precisam logo se tratar para não serem surpreendidas com as consequências de um diagnóstico tardio”, explica a coordenadora de Hepatites Virais no Estado do Pará, Cisalpina Cantão.
CONTÁGIO
Hepatite A: ingestão de água e bebidas contaminadas
Hepatites B e C: compartilhamento de objetos contaminados como agulhas, seringas, alicates de unha e lâminas de barbear dentre outros.
SINTOMAS
É preciso ficar alerta para sinais de cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.
ATENDIMENTO
Em Belém: Santa Casa, Hospital João de Barros Barreto, Hospital de Clínicas Gaspar Vianna e Unidade de Referência Especializada em Doenças Infecciosas e Parasitárias Especiais (Uredipe). No interior do Estado: Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) de Santarém; nos Centros de Tratamento de Marabá e de Parauapebas, no Hospital Regional do Araguaia, em Redenção, e no Hospital Regional de Tucuruí.
(Leidemar Oliveira/Diário do Pará)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
obrigado por voce ter deixado seu comentario. volte sempre