Willamy da Conceição Costa Barbosa, 35 anos, foi preso na quarta (5) em Barra do Corda.
Um homem identificado como Willamy da Conceição Costa Barbosa, 35 anos, foi preso na quarta-feira (5) no município de Barra do Corda, a 462 km de São Luís, por suspeita de ter cometido o crime de estupro contra a sua filha, uma menina de apenas 11 anos de idade.
Segundo informações do delegado Renilton Ferreira o suspeito, que havia registrado a criança como a sua filha, foi preso em uma residência situada no bairro Pacambu, em Barra do Corda, após meses de investigação. “Eu e a minha equipe conseguimos prendê-lo após descobrirmos que ele estava escondido em uma casa em Pacambu. Foi uma investigação bem prolongada”, revelou.
O delegado acrescentou que Willamy vivia em união estável com a mãe da garota em Timon, a 450 km da capital, e que já mantinha relações sexuais com a vítima desde quando ela tinha sete anos. “Ele registrou a criança porque vivia com a mãe dela e dos sete para oito anos ele começou a abusar e ameaçar ela”.
De acordo com o delegado o caso veio à tona após a mãe desconfiar da gravidez da filha, que foi constatado depois de um exame médico. “O crime foi descoberto porque a mãe da menina começou a notar mudanças no corpo da filha e achou estranho, já que ela era muito nova. Ela decidiu levar a vítima ao médico e foi lá que ela descobriu que a menina estava grávida”, contou.
Willamy da Conceição Costa Barbosa será transferido para a delegacia de Timon e vai responder pelo crime de estupro de vulnerável, conforme o delegado Renilton Ferreira. “Ele está sendo indiciado pelo o crime de estupro de vulnerável e nos próximos dias ele vai ser transferido para Timon”, finalizou.
Tentativa de aborto
Após ter sido abusada, a menina de 11 anos ainda tentou abortar o feto em uma maternidade no Piauí, mas foi impedida porque a sua gestação estava em idade gestacional fora do prazo para interrupção legal.
De acordo com o artigo 128 do Código Penal Brasileiro, não se pune médico que realiza aborto no caso de gravidez decorrente da prática de estupro. Para tanto, necessita de autorização da gestante e, quando menor de idade, de seu representante legal.
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