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sexta-feira, 24 de abril de 2020

DESPEDIDA Cajuru, peixe-boi do Bosque Rodrigues Alves, morre aos 63 anos


 sexta-feira, 24/04/2020, 16:47 - Atualizado em 24/04/2020, 16:47 -  Autor: Ana Paula
    

Cajuru era o animal mais antigo da espécie criado em cativeiro e exposto à visitação.
 Cajuru era o animal mais antigo da espécie criado em cativeiro e exposto à visitação. | Fernando Sette/Ag. Belém
Carinhosamente batizado como Cajuru, o peixe-boi do Jardim Zoobotânico da Amazônia Bosque Rodrigues Alves, morreu nesta sexta-feira (24). Com 63 anos, ele era o animal mais antigo da espécie criado em cativeiro e exposto à visitação em zoológicos brasileiros, de acordo com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma).
No começo do mês, outro animal famoso da capital paraense, a onça-pintada Guma, do Museu Emílio Goeldi, também faleceu.
Coincidentemente, o peixe-boi Cajuru fazia aniversário no mesmo dia em que se comemora o Dia da Fauna, no dia 22 de setembro. Ele era uma das principais atrações do Bosque Rodrigues Alves. "Quando eu era criança ia ao Bosque e ficava olhando o peixe-boi. Depois casei e tive filhos, e nossos passeios de domingo sempre eram no espaço. Meus filhos passavam horas tentando ver ele (Cajuru) de perto, mas só aparecia o nariz dele pra fora da água. Sinto muito pela morte do animal", lamenta Fátima Costa. 
O animal foi resgatado ainda filhote num dos laguinhos da praça Batista Campos, há 63 anos, junto com uma fêmea. Na época, um animal foi levado para o Bosque Rodrigues Alves para o Museu Emílio Goeldi, que também já morreu.
No último aniversário de Caruju, em 2019, a médica veterinária do Bosque, Ellen Eguchi, o classificou como muito dócil e disse que a espécie vive, geralmente, até os 50 anos.

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