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sexta-feira, 29 de maio de 2020

REPÓRTER DIÁRIO O significado da expulsão do Cabo Leno da PM do Pará é destaque no RD


 sexta-feira, 29/05/2020, 10:10 - Atualizado em 29/05/2020, 10:10 -  Autor: Repórter Diário

    

Cabo é considerado o maior miliciano do Pará. Veja mais na coluna do Diário do Pará
 Cabo é considerado o maior miliciano do Pará. Veja mais na coluna do Diário do Pará | Arquivo

A expulsão do cabo Heleno Arnaud Carmo de Lima (Leno) dos quadros da Polícia Militar, oficializada em ato assinado pelo comandante da corporação, coronel José Dilson de Souza Junior, representa um marco no combate à milícia no Estado. Leno é apontado pelo Ministério Público Estadual como o principal miliciano em atividade na região Norte. Condenado a oito anos de prisão por crime de concussão (vantagem indevida recebida por funcionário público por causa de sua função) e violência contra pessoa, está preso desde janeiro de 2019. Chefia a milícia M da Pedreira, com envolvimento em vários crimes.

CHACINA

O miliciano teve envolvimento direto na chacina que vitimou 28 pessoas entre os dias 20 e 21 de janeiro de 2017, em 11 bairros da Região Metropolitana de Belém, provocando grande comoção social. Áudios gravados confirmaram o envolvimento de militares com o grupo de extermínio. As execuções ocorreram após o assassinato do soldado PM Rafael da Silva Costa. Segundo a denúncia do promotor Armando Brasil Teixeira, seis PMs liderados pelo cabo Leno integravam um grupo que orquestrava e executava arrombamentos, furtos, intimidações e homicídios.

MEDICAMENTOS

A Promotoria de Justiça apresentou denúncia à Vara Criminal de Parauapebas contra o delegado Gabriel Henriques Costa e o empresário Fábio Sales, por distribuição irregular à população dos medicamentos controlados cloroquina e azitromicina, usados no protocolo de tratamento da covid. Os remédios eram entregues a partir da ação denominada “Amigos contra a covid-19”, divulgada em blogs e sites da cidade. A distribuição é prevista somente em estabelecimentos devidamente registrados e com a presença de farmacêutico.

DOAÇÕES

A Vale fez a doação ontem de 408 mil itens de equipamentos de proteção individual (EPI) ao Governo do Pará. São máscaras cirúrgicas, aventais médicos, luvas descartáveis e óculos de proteção destinados aos profissionais que atuam na linha de frente à Covid-19. Anteriormente, a companhia doou diretamente ao Estado 30 mil kits de testes rápidos. Desde abril, a Vale tem doado EPIs a 11 hospitais de municípios onde a empresa desenvolve suas operações. Somado à doação de ontem, são 3,8 milhões de EPIs e 108 mil kits de testes rápidos.

HOSPITAL

Em atenção a um ofício do Sindtifes, a superintendência do Complexo Hospitalar Universitário da UFPA informou que a cozinha do Hospital Barros Barreto será reformada. A primeira etapa será finalizada em agosto. O sindicato denunciou com fotos e informações a situação de insalubridade na unidade, com ausência de ventilação, sujeira e até presença de ratos. A superintendência promete melhorias na parte elétrica, hidráulica, piso, pintura e iluminação. A UFPA irá disponibilizar R$ 260 mil e a EBSERH entrará com verba de R$ 1,8 milhão.

QUILOMBOLAS

A Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq) lançou ontem o “Observatório da Covid-19 nos Quilombos”. Gerida pelo Instituto Socioambiental, a plataforma será atualizada com dados repassados às regionais da rede da Conaq. Já foram identificados 203 casos confirmados de covid-19, 36 casos suspeitos e 46 mortes. O Pará soma 15 óbitos, o que faz do Estado o líder de registros até o momento. Na sequência, aparecem o Amapá, com nove mortes; Pernambuco, com sete; e Rio de Janeiro, com seis.

LINHA DIRETA

O governador Helder Barbalho deve anunciar hoje o plano de reabertura das atividades econômicas no Estado, em coletiva de imprensa. O projeto foi elaborado em conjunto com a Comunitas, tendo participação da Sedeme, Prodepa e Sespa.

O Instituto Evandro Chagas abriu o período de seleção para o curso de doutorado em Virologia, por meio do programa em pós-graduação em Virologia da instituição. O processo seletivo ocorrerá através de fluxo contínuo ao longo dos próximos meses do ano.

A Equatorial Energia já contabilizou 1.216 casos de interrupções no fornecimento de energia elétrica ocasionados por pipas e rabiolas que se enroscam na rede. A maior parte dos registros foi contabilizada em abril e maio, quando se intensificaram as ações de distanciamento social.

A liderança de casos pertence a Santarém, com 238 casos de interrupção, seguido de Belém, com 99 casos, e Ananindeua, com 31. O número quase se iguala ao das férias escolares de 2019, quando a Equatorial (ex-Celpa) registrou 1.391 casos de falta de energia por causa de pipas presas à fiação.

Aviso aos navegantes: foi firmado acordo para impedir o corte de energia elétrica durante a quarentena, mas as contas atrasadas não estão isentas dos juros correspondentes aos meses de atraso. Inadimplentes do mês de abril já receberam o aviso do Serasa.

Nota pública de movimentos e organizações sociais, entre as quais CPT e MST, lembra o assassinato do casal de extrativistas José Cláudio e Maria, mortos em 23 de maio de 2011, e de oito trabalhadores e uma trabalhadora assassinados em Pau D’Arco, no dia 24 de maio de 2017.

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