Um dos policiais civis que atuou na operação que resultou na morte do menino João Pedro, de 14 anos, no Rio de Janeiro, omitiu a arma que usou durante a operação, entregando aos peritos apenas uma semana depois do crime.
O armamento, um fuzil M16, tem o mesmo calibre (556) da bala que atingiu o garoto pelas costas. Essas informações foram reveladas com exclusividade pelo jornal Extra.
Laudo indica que tiro de fuzil atingiu João Pedro pelas costas
Casa onde menino de 14 anos foi morto tem cerca de 70 marcas de tiro
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De acordo com a reportagem do jornal carioca, o policial teria omitido, em um primeiro depoimento, ter usado o fuzil na operação. Uma semana após esse relato, teria mudado a versão e admitido que deu cerca de 16 tiros no local.
O policial teria alegado que só percebeu que “esqueceu” da falar sobre o fuzil após o depoimento, quando voltou para a base e contou os cartuchos que sobraram.
João Pedro foi morto no último dia 18 de maio durante operação das polícias Civil e Federal no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo (RJ). Ele estava jogando sinuca, segundo testemunha, quando os policiais chegaram atirando.
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