O padre Ricardo Campos Parreiras, foi preso por suspeita de estupro na última quarta-feira (14) em Goiás, após denúncia feia por um estudante de engenharia de 23 anos. O crime teria ocorrido em fevereiro de 2017, em Nova Crixás, região norte do estado, no entanto, a denúncia só foi feita no final do ano passado, segundo a vítima, por causa do medo.
A denúncia foi feita ao Ministério Público em outubro de 2020, depois de um período de depressão e após tratamento psicológico. Além disso, a vítima conta que tinha medo da influência do padre e de sofrer violência, já que, dias antes do estupro, o religioso teria se gabado de ter uma arma de fogo.
Estupro
O religioso teria oferecido presentes e dinheiro ao jovem nos primeiros dias da estadia, o que já deixou a vítima desconfiada.
Segundo o jovem, ele foi chamado pelo padre até a sala da residência, depois das 23 horas, em um dos dias da viagem, onde o religioso insistiu para que o estudante tomasse um suco de uva. Neste momento, de acordo com a vítima, ele teria começado a falar de assuntos com conotação sexual.
“Eu tomei metade do suco de uva. Na hora eu pensei: ‘será que esse cara está me dopando?’. Só que depois eu pensei: ‘devo estar viajando, esse cara é um padre, não é possível que ele está fazendo isso, meu avô está dormindo aqui ao lado’”, relembra a vítima.
O estudante conta que depois de ter tomado o suco, o religioso teria se aproximado dele e tentado tocar seu pênis por três vezes. O jovem então se afastou e foi para seu quarto dormir. No dia seguinte, acordou molhado com um líquido gosmento e com dor no ânus.
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