VOLTOU ATRÁS Ministério da Saúde recua e diz que não indica cloroquina

O uso da medicação foi abertamente defendido pelo presidente Jair Bolsonaro desde o início da pandemia

Quarta-Feira, 14/07/2021, 14:17 - Atualizado em 14/07/2021, 14:17 -  Autor: Com informações do Metrópoles

   

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 | Marco Santos/Agência Pará

Ao longo desse quase um ano e meio de pandemia, o Ministério da Saúde realizou diversas ações incentivando a população a fazer uso do chamado tratamento precoce, no qual a cloroquina fazia parte, para conter os sintomas da Covid-19.

Apesar das ações realizadas anteriormente pelo governo, o Ministério da Saúde voltou atrás e afimou à CPI da Covid, que tem investigado a postura do governo do presidente Jair Bolsonaro diante da pandemia, que não recomenda medicamentos sem eficácias contra a doença, como a cloroquina, azitromicina e ivermectina. 

O documento da pasta, que contraria as ações do governo e depoimentos de integrantes do Ministério da Saúde, foi encaminhado aos senadores na última segunda-feira (12).

Uma nota técnica do dia 27 de maio da Secretaria de CIência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde da pasta afirma que hidroxicloroquina, cloroquina, azitromicina e ivermectina, entre outras medicaçãoes, não devem ser utilizadas para o tratamento contra a Covid, já que os mesmos não apresentaram qualquer benefício clínico.

O presidente Jair Bolsonaro sempre defendeu publicamente o uso das medicações, assim como seus aliados e até uma comitiva do Ministério da Saúde, na gestão de Pazuello, durante a crise da falta de oxigênio no Amazonas.

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