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Determinadas atividades desempenhadas pelo trabalhador ou ainda as condições de trabalho a que ele está submetido podem estar diretamente relacionadas à ocorrência de algumas doenças. Previstas na legislação brasileira, tais patologias são conhecidas como doenças ocupacionais e demandam atenção tanto de empregadores, quanto de funcionários para que sejam prevenidas.
Diante do contexto atual da pandemia da Covid-19, a grande incidência de transtornos mentais ficou ainda mais evidente entre os profissionais da saúde. Uma pesquisa realizada Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), por exemplo, aponta a ocorrência de altos níveis de síndrome de burnout e depressão entre essa categoria em todo o Brasil. A pesquisa ouviu 1.054 profissionais de saúde no período entre maio e junho de 2020. Do total de entrevistados, a categoria que apresentou o quadro mais agravado foi a de técnicos de enfermagem, em que 68,2% apresentaram alto nível de síndrome de burnout e 68,7% apresentaram depressão.
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A alta incidência de casos de transtornos mentais entre os trabalhadores, de uma maneira geral, também é evidenciada em outro levantamento. Iniciativa conjunta do Ministério Público do Trabalho (MPT) e da Organização Internacional do Trabalho Brasil (OIT Brasil), a Plataforma SmartLab mantém o Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho, que reúne dados públicos abertos e que destaca que, apenas em 2020, foram registrados mais de 71 mil afastamentos não acidentários por depressões e episódios depressivos no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Outra patologia que se destaca entre as mais frequentes registradas para afastamentos não acidentários está a dorsalgia (ou dor na coluna), com mais de 110 mil registros em 2020.
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